Capítulo 35

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Alguns meses depois...

- O Nate capotou, coitado. Essa madrugada tive que ir fazer xixi duas vezes, o acordei as duas vezes. - Falo andando devagar, acabo de entrar na cozinha.

Hoje é sábado, minha gravidez chegou há 8 meses e estou com o meu barrigão gigante, espero dois meninos, que já tem nome, Elliot e Ethan.

Eu e Nate escolhemos os nomes juntos, tudo está preparado para a chegada dos meninos, inclusive a casa, o quarto deles foi montado com tema de floresta, o meu quarto e de Nate também foi ajeitado, pois os bebês vão dormir lá por um tempo, então temos dois bercinhos para os bebês.

Conseguimos comprar todo o enxoval, li muita coisa, fiz pesquisas e mesmo assim estou ansiosa para a chegada dos meninos.

- Essa fase é uma loucura, os bebês se movem, estão grandes, o espaço fica pequeno e temos que ficar atentas, ou o xixi escapa. - Paula fala lavando uns morangos.

Sim, ela veio trabalhar aqui em casa, quando liguei pra ela fiquei feliz por ainda ser o mesmo número, na época que a contratei o marido de Paula tinha sofrido um acidente e machucado a perna, ele abriu uma pequena empresa de reformas e manutenção de casas, tudo estava indo bem, mas veio o acidente, Paula ainda estava trabalhando com faxina e fiz a proposta pra ela.

No caso tem o salário, o seguro saúde que se estende para o marido e os filhos, bonificação e Nate também fornece bolsa de estudos para os filhos dos funcionários, o salário é ótimo e Paula teria algo fixo, ela aceitou na hora, então veio conversar, fiz uma reunião com ela e com a Sra. Abry e fizemos de uma maneira que ficaria bom para as duas, afinal a Sra. Abry só estava folgando uma vez na semana, claro que nunca fui chata, ela sempre teve liberdade para sair e fazer as coisas dela.

A questão é que se a Sra. Abry pegasse uma gripe, nem tinha quem a ajudasse e com a chegada da Paula, ela vai ter mais horas de folga. Os filhos de Paula são adolescentes agora e ela se sente mais segura ao trabalhar em um lugar fixo.

Agora a Sra. Abry tem uma ajudante e não fica responsável por fazer tudo.

- O senhor não é mais um gato tão jovem, deveria ter mais cuidado, se por um acaso se machucar, vai ter outro quadro seu na sala com cara engraçada. - A Sra. Abry diz vindo com Zangado no colo.

O quadro a que ela se refere é a foto do dia que Zangado foi castrado, o coitado voltou do veterinário dopado, Nate aproveitou a oportunidade, tirou uma foto da cara de Zangado e mandou fazer um quadro! Na foto Zangado está até vesguinho e com a língua de fora, eu admito que a foto ficou engraçada, Nate não consegue ficar sem pirraçar Zangado, e ao entrar na sala tem o quadro de Zangado, de Belinha e de Junior, de Zangado tem dois, um dele normal com cara de bravo, e outro com ele com cara de drogado.

- O que ele fez? - Pergunto espiando Zangado.

- Foi subir na árvore, pisou em falso e caiu na grama, não está machucado, mas deu um susto em mim e no Josh. - Ela explica e faço uma careta para Zangado.

- Zangado, tem que ter cuidado. Você não tem mais tanta disposição como antes. - Digo me aproximando da Sra. Abry e fazendo carinho em Zangado.

- Ele queria ir com o Junior que estava no galho alto. - A Sra. Abry explica.

Junior adora passear e Zangado quer o seguir por ai. Zangado e Belinha foram castrados, Belinha e Junior receberam um chip de identificação e andam com coleira e tudo certinho, os três estão ótimos de saúde e vivem muito bem aqui em casa. Belinha é um docinho e vive grudada em Nate, inclusive, ela ficou dormindo no sofá com ele.

- O Junior é danado, acho o Zangado tão quietinho. - Paula diz espiando Zangado.

- O Zangado já tacou o terror, agora ele só provoca o Nate, ele e o Junior no caso. Nunca vou entender essa cisma deles em dar tapão no Nate. - Sim, Junior é o clone do Zangado e também ama estapear Nate, que às vezes leva tabefe dos dois ao mesmo tempo.

Um Amor ImprovávelOnde histórias criam vida. Descubra agora