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Roberta:

Pedi a Júlia para ficar por mais alguns dias em sua casa, ela aceitou tranquila. Liguei para a segurança, para que aumentassem a segurança da minha casa, queria arame farpado em cima dos muros e tudo mais que me trouxesse segurança.

— Quer que eu faça o jantar?.

Pergunto olhando a mesma procurando o que fazer.

— Faria isso por mim?.

— Claro, Júlia, estou de graça na sua casa, te ajudar é o mínimo.

— Obrigada senhora.

— Pode me chamar de Roberta.

— Obrigada Roberta.

Ela sorri, então saiu da cozinha e eu comecei a fazer a comida, escolhi algo fácil de fazer e leve de comer, um Estrogonofe sempre dava certo, era tiro e queda.

Após está pronto, sentamos à mesa, jantamos e falamos pouco, quem falava muito era a filha dela, contava sobre tudo que aprendeu e tudo que aconteceu na escola hoje, eu só sorria, enquanto a mãe tinha que prestar muita atenção e ainda comentar.

[Dia seguinte]

Acordo e vou olhar a janela do quarto, o sol estava nascendo, acho que estava ansiosa de mais, pois não consegui dormir direito. Logo fui para a cozinha, então fiz o café e resolvi arriscar fazer um bolo para o lanche da Merlia, espero mesmo que ela goste, pois a Júlia é chata com o lanche da menina, ela não gostava de comida industrializada, não fazia qualquer coisa, gostava de cozinhar e inventar, mas sempre comidas veganas, não que ela fosse vegana, mas queria que a filha se acostumasse a comer mais legumes, vegetais, etc.

Depois que as duas acordam, tomamos café, logo fomos nos arrumar, depois ocorreu o mesmo processo de sempre. Hoje eu vestia calça, como teria que ir para outro lugar, achei que vestir calça seria melhor para mim, também estava usando uma camiseta preta justa e por cima, uma blusa transparente de cor preta, deixei meus cabelos soltos, mas coloquei uma tiara dourada para colocar os cabelos menores para trás.

Trabalho até o horário de almoço, almoçamos e depois mando todos para casa e vou até o endereço, chego dois minutos antes e fico ali esperando, achei estranho ele escolher um local deserto nessa parte do dia, mas mesmo assim esperei. Logo chegou um carro preto, parou, a porta do motorista se abriu, me dando a visão do homem que foi me procurar para pegar o caso, depois a porta de trás, sai um homem e coloca um saco de pano em minha cabeça, logo estava sendo conduzida para o carro com pressa e ignorância, e então ouço o barulho dos pneus.

— O que está acontecendo!-falo irritada e já tentando tirar.

— Se você tirar, vamos ter que amarrar seus braços.

— O que está acontecendo?.

— O chefe disse para te buscar, mas não podemos revelar o caminho até lá, sabe, segurança.

Eu só fico quieta e entediada, após longos minutos o carro para, ouço o barulho de um portão sendo aberto, o carro volta a se movimentar e depois para, desligam o carro, me tiram, me levam para mais algum lugar e paramos.

— Pode tirar agora.

Tiro com calma e vejo o Vinícius na minha frente.

— Você é doente?-pergunto irritada-, qual o seu problema?.

— Veio só para me ofender?.

— Por que mandou colocarem essa porcaria em mim?!-jogo o saco de pano nele.

A chave da liberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora