Roberta:
No mesmo dia, depois que passa o momento de terror, que meus funcionários se vão e a polícia chega, fico ali explicando tudo que aconteceu e deixando eles trabalharem. Quando terminam, o pessoal da limpeza chega e limpa todo o local, além de consertar os vidros.
No fim eu gastei bastante dinheiro para arrumarem tudo. Quando tudo termina, vou até meu amigo delegado.
- Boa tarde, Roberta, tudo bem?-pergunta ele.
- Dentro do possível.
- Soube do que houve, imagino que esteja traumatizada, deve ter sido horrível.
- Não estou traumatizada, só fico preocupada com meus funcionários.
- Houve uma troca de tiros intensa, os vizinhos ligaram para emergência e depois teve mais uma ligação, disseram que viram um homem baleado, correndo e sangrando.
- É...
- Quem atirou nele?.
- Meu detetive.
- Talvez eles façam a balística e descubram que tinham mais de três armas no local.
- Já sabe de tudo, não precisa tentar arrancar da minha boca.
- Estranho não acha, ele está no local e ter o tiroteio?.
- Não é estranho, ele foi conversar comigo sobre o caso, só isso.
- Tudo bem, então.
- Bom, eu vim para te pedir um mandato, para usar como prova uma gravação que minha funcionária fez de um potencial criminoso.
- Você precisa de uma autorização jurídica.
- Então terei que ir ao fórum conseguir um papel?.
- Sim, se eu der um mandato, eles não vão aceitar e descartarão sua prova.
- Tudo bem... obrigada de qualquer forma.
Saio dali e vou agora para o fórum, peço a autorização, fico horas ali, até que me dão o papel e eu entrego a prova para ser analisada por alguém de confiança, mas não dei a original, dei uma cópia, era bom ter cuidado, já que me lembro de um dia o Vinícius ter falado que o Lauri comprava pessoas em todos os lugares.
Vou para casa e descanso na banheira, comendo salada de frutas e bebendo vinho. Hoje estava com uma dor de cabeça imensa, não sabia distinguir meu corpo da dor, pois a mesma parecia estar em todo lugar de tão forte que estava.
Meu celular toca, atendo e ponho no viva voz.
Ligação:
- Alô.
- Oi amor, como está?-ouço a voz do Vini.
- Bem e você.
- Bem também. Fiquei preocupado, não falou comigo mais, não disse se já tinha conseguido resolver tudo.
- Estava atarefada, por isso não respondi.
- Entendi. Está mesmo bem?.
- Sim, por quê?.
- Você é muito sentimental, pode ser que esteja triste, se culpando...
- Não, até que estou bem, achei que depois que passasse tudo eu fosse ficar em choque, mas não, eu fiquei e estou calma, esses períodos de quase morte, me mostram que sempre podem ter mais ataques contra minha vida.
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A chave da liberdade
RomantikRoberta Albuquerque é uma ótima advogada, mas que após ter uma desilusão amorosa, parou de viver para si, e seguia sempre seu ex buscando vingança. Certo dia, ela resolve seguir os conselhos de sua psicóloga e volta a viver de verdade, aceita defen...