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Vinícius:

Chegamos em frente ao prédio, entramos e fomos até o elevador, apertei o andar e fomos subindo, assim que chegamos ao andar, saímos e caminhamos até o apartamento, abro a porta e entramos.

— Pode ir ver, se gostar ou não, essa é sua única opção.

— Já entendi, Vinícius.

Ela anda pelo local, vê os cômodos, depois volta sorrindo.

— É lindo, eu gostei, a única coisa que não me agrada é a cor das paredes, os móveis, mas depois você resolve isso.

— Resolvo o quê?.

— A mudança de móveis, cores das paredes.

— Já te ajudei de mais.

— Você conseguiria viver em um lugar triste desse?.

— Minha casa agora parece com isso aqui, eu vivo lá e muito bem.

— Oque fez com minha casa, ela era linda...

— Precisei mudar. Já viu tudo, então vou indo embora.

— Se soubesse que iria sofrer tanto, eu não teria ido embora-diz pensativa.

— Tudo já passou.

— Não passou. Eu sinto saudades Vinícius-vem até mim, colocando a mão no meu braço.

— Não começa-alerto.

— Eu quero você.

— Eu já tenho minha mulher.

— Pode ter duas, sempre fez isso, ou acha que não sei da boneca inflável?.

— O quê?-pergunto assustado.

— A tal da Miranda?, para mim ela é uma boneca inflável, colocou silicone até na alma.

— Eu não sou mais assim.

— Não é agora que te convém, mas quando era para ser fiel e honesto, não foi.

— Quer que eu me jogue da ponte para mostrar que mudei, que me arrependi?.

— Quero que fique comigo também, não iria te custar nada, eu seria uma amante boazinha, não contaria nada para ela.

— Está fazendo eu me arrepender de te ajudar, se continuar vou ser obrigado a te deixar na sarjeta.

— É, pelo visto mudou mesmo-diz entediada.

— É o que estou falando a todo momento-bato com a mão na testa.

— Vai pelo menos me ajudar a arrumar isso aqui?, esse lugar está deprimente.

— Tudo bem, te ajudo com isso.

— Sabia que bem, no fundo, meu ex marido ainda existe aí.

— As coisas que anda usando, não está te fazendo bem.

Ela sorri, então me despeço e vou para casa, assim que chego vejo uma comoção fora do comum, saio do carro e já até imagino o que está acontecendo.

— O que está acontecendo?.

— Esse cara veio me bater do nada-diz o Artur.

— Ele que veio esfregar na minha cara que está comendo minha mulher!-grita o Steven.

Um estava de cada lado, a Taísa no meio e meus trabalhadores divididos, segurando os dois idiotas que estavam brigando.

— Steven, já conversamos sobre isso, certo?.

A chave da liberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora