Roberta:
No momento que me olha, eu sei o que ele sentia e eu também sentia isso, diziam ser amor, quando você não tem palavras para dizer e só quer admirar a pessoa amada, eu sentia isso com ele, vendo-o dirigir, sorrir e ser cavalheiro comigo.
Eu tinha medo de amar de novo, mas ele tinha mais que eu, e está tudo bem, não faria sentido algum nós juntos.
Depois que dançamos, ele tampou meus olhos e me levou para seu quarto, assim que paramos de subir as escadas, eu sinto cheiro de rosas, logo ouço o barulho da porta e o cheiro fica mais forte, a porta é fechada, trancada e então eu sou liberada para abrir os olhos.
Assim que o faço, vejo sua cama grande e branquinha, cheia de pétalas de rosas, além de um buquê lindo de rosas. Ele pega o buquê e me estende, eu pego, cheiro e as lágrimas vêm.
— Não chora-diz baixo, fazendo carinho em meu rosto.
— Obrigada-abraço-o forte.
— Não agradeça, isso é o mínimo que posso fazer por você, em breve farei coisas grandes, para mostrar o quanto eu sou grato a você.
Eu sorrio, então ele pega as flores e coloca em um vaso, que havia perto da porta da sacada. Então ele liga a vela e depois tira meu vestido devagar, beija meus ombros, depois meu corpo semi nu.
Depois ele tira sua roupa, ficando só de cueca e manda eu deitar. Faço o que é pedido e o mesmo apaga uma das velas e pega algo que tinha nela, na hora fiquei um pouco assustada, mas ele sorriu lindo, me passando segurança e confiança, então fiquei mais tranquila.
O mesmo passa suas mãos por meu corpo e nelas havia algo molhado, ao decorrer do carinho e massagem, percebo que era óleo.
— Tirou óleo da vela?-pergunto curiosa.
— Sim-ele sorri malicioso.
O mesmo faz massagem em meu corpo, TODO O CORPO, suas mãos eram firmes, porém, mesmo assim, conseguia ser delicado e gentil.
Depois ele começa a passar sua língua por minha genitália e logo estava chupando meu clitóris, às vezes parecia sugar essa parte e eu sentia muito prazer nisso. Logo penetra dois dedos em mim e continua me chupando, até que me derramo em seus dedos.
Ele passa agora sua mão por toda minha genitália, e faz isso várias vezes. Então levanta e tira sua cueca, depois vem para cima de mim, pincela minha genitália com seu membro, pega firme em meu seio e chupa/mordisca o bico de ambos.
Passam os minutos e muitos gemidos meus, então ele me penetra com seu membro, começa de vagar, mas logo estava entrando e saindo rápido, além de ir bem fundo.
Ele me beija com calma e vai mais devagar, depois chupa minhas orelhas e segura meu pescoço com firmeza. Trocamos de posição, e uma que eu gostava muito, era de ficar de bruços, empinada e ele me penetrando e foi assim que fizemos, e o mesmo segurava meus cabelos com força.
Depois tentamos algo diferente, ele me pôs sentada em uma cadeira, puxou bem minhas pernas e bunda para frente da cadeira, bem próximo da beirada, então se abaixou ao ponto de deixar seu quadril na mesma direção que o meu e em poucos segundos, seu membro estava me penetrando, começa com calma, mas logo vai mais rápido no vai e vem. A todo momento eu sentia aquela sensação boa, que quase me fazia virar os olhos com tamanho prazer.
E transamos de tudo que era jeito e claro que fiz ele sentir prazer também, cavalgando muito no mesmo e usando minha boca em seu membro, com precisão e carinho.
Por fim, terminamos cansados.
— Achei que ia me levar para sair-falo comendo algumas frutas e frios que ele trouxe para nós.
— Pensei nisso, mas achei que seria melhor algo mais íntimo, até para evitar olhares ruins, ou não ter riscos, não quero que fique muito exposta.
— Não tem como não ficar exposta.
— Mas temos que tentar, não quero que nada de ruim aconteça com você-diz atencioso.
O mesmo acaricia meu rosto e eu sorrio, gostava tanto de seu carinho, da paz que me causava.
— Não vai acontecer nada comigo-sorrio o convencendo.
— Assim espero-beija minha testa.
Terminamos de comer e fomos tomar um banho quente de banheira, ele fazia massagem nos meus pés e eu ficava com os olhos fechados.
— Eu sei que disse que não quero te coagir a ficar comigo, mas se eu pedisse, você ficaria?.
— Do jeito que estamos?.
— Não, de um jeito mais comprometido-abro os olhos, um tanto surpresa.
— Não daria certo-falo baixo.
— Por quê?.
— Eu sou uma advogada e você um criminoso. Eu sigo as leis e você as quebra. Eu tenho uma vida simples, você gosta da vida luxuosa, com bilhões de dinheiro que o crime pode te proporcionar.
— Entendi, você quer um cara certinho, igual você.
— Eu não quero ninguém, Vinícius, só que se fosse para escolher, eu iria querer alguém parecido comigo.
— Está certa. Não é bom ficar comigo.
— Não quero que se sinta ofendido e nem triste por isso, no fundo sabe que não seria nada bom nós dois juntos. Na verdade, seria ótimo de início, mas depois iríamos nos deteriorar, eu falando sempre para seguir uma vida como a minha, verdadeira, simples e honesta. Você seguiria com sua vida e os narcóticos, iria brigar comigo por eu querer o melhor para ti e nossa vida ficaria insuportável.
— Tudo bem, você está certa.
— Está triste?.
— De forma alguma, eu sei todos os problemas que podemos e vamos ter juntos e está tudo bem você dizer isso em voz alta.
— Você é excepcional, realmente incrível, o homem dos sonhos de qualquer mulher que quer ser tratada com amor e carinho-passo minha mão por sua bochecha.
Ele fecha os olhos e só fica sentindo minha mão o acariciar, depois me beija e ficamos assim por longos minutos.
No fim do banho, nos secamos, ele me deu uma roupa sua para que eu me vestisse e também se vestiu, ficamos confortáveis e logo estávamos na cama, enrolados na coberta e abraçados e assim dormimos quentinhos.
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A chave da liberdade
RomanceRoberta Albuquerque é uma ótima advogada, mas que após ter uma desilusão amorosa, parou de viver para si, e seguia sempre seu ex buscando vingança. Certo dia, ela resolve seguir os conselhos de sua psicóloga e volta a viver de verdade, aceita defen...