Roberta:
Chegamos em minha casa e descansamos, tudo que estava acontecendo, me tomou muita energia.
- Você está bem?-pergunta gentil.
- Sim, só cansada, minha cabeça parece que vai explodir.
- Para de se preocupar demais, tudo já deu certo.
- Se algo acontecer com eles, jamais irei me perdoar, principalmente se acontecer com a Margarida.
- Todos que trabalham com você, sabe o risco.
- Mas eu insisti para ela conseguir a prova que vai te dar a liberdade, não liguei para o medo que a mesma sentia.
- Mas você não a obrigou, ela podia ter dito não e não ir, mas ela foi, ou por lealdade, ou pelo dinheiro que iria receber. Não é culpa sua.
- Eu preciso dar um jeito nisso tudo... mesmo que não seja minha culpa, me sinto responsável pelo que está acontecendo.
- Ela viu o Lauri?.
- Não.
- Então não pode ser ele, pode ser coisas da cabeça dela.
- Você mesmo disse que ele é esperto, acha que não desconfiaria dela?, ou que talvez já não estivesse a vigiando?.
- É, ele não é burro.
- Então. E o pior, é que dias antes, ela foi até o escritório para me contar sobre tudo, então pedi e insisti para que se arriscasse, ela aceitou. Alguém deve ter contado para ele que ela veio aqui e o mesmo sabe que sou sua advogada.
- Fica calma, não se preocupa com nada, eu resolvo isso aí para você.
- Não tem que resolver meus problemas.
- Eu vou resolver todos eles, porque eu quero te ver e te fazer feliz.
- Então o que fará?.
- Vou pagar os seguranças, para todos vocês e é necessário ter mais de dois.
- Não precisa gastar seu dinheiro.
- Meu dinheiro nasce em árvore gata, então relaxa.
- E sobre seus funcionários, já sabe alguma coisa?.
- Até o dia do julgamento vou ter resposta dos meus funcionários e assim que souber, eu te aviso.
- Ok, obrigada-sorrio.
- E me diz, o que ele fala no gravador?.
- Fala que precisa me matar ou me deixar em coma, para que você perca no julgamento.
- Não falou nada de me matar?.
- Não, creio que querem algo pior que uma morte normal. Imagino que no mundo do crime, todos vocês gostam de tortura, ou matar da pior forma possível.
- Mas ele mandou os homens que tentaram me matar.
- Já pensou que, talvez, ele não tenha tentado te matar.
- Como não?.
- Não sei, o que fez depois do atentado?.
- Evitei mais ainda sair, preferi ficar um tempo em casa e descobrir quem tentou me matar, mas no fim, não descobri nada.
- Ele quis que ficasse em casa, em alerta, pensando que seus inimigos estavam fora, mas eles estavam dentro da casa, pegando todas as provas necessárias para colocar na cena do crime. Você nunca ia se proteger em casa, pois achava que todos estavam do seu lado. Talvez quem pegou a prova, até pegou na sua frente ou perto de você, antes que alguém limpasse o local.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A chave da liberdade
عاطفيةRoberta Albuquerque é uma ótima advogada, mas que após ter uma desilusão amorosa, parou de viver para si, e seguia sempre seu ex buscando vingança. Certo dia, ela resolve seguir os conselhos de sua psicóloga e volta a viver de verdade, aceita defen...