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Roberta:

— Diga-falo atenta.

— É sobre o caso do Danilo, eu achei a Maria Cristina.

— Então, o que descobriu?.

— Que é uma mulher bem sucedida, está há quase nove meses tendo crises no casamento, não pode engravidar, seu marido trabalha muito e ela já tentou contra a própria vida duas vezes, uma no ano passado e outra no ano retrasado.

— Achou só isso?.

— Não, o Marido dela é policial e coincidentemente também foi um dos policiais que efetuou a prisão do Danilo.

— Tenho que conversar com ela, talvez possa nos ajudar.

— Espero que possa, pois não temos muita coisa, sem contar que, vamos ir contra um policial e vai ser nossa palavra de acusação, contra a palavra de um servidor da lei.

— Verdade. Mas vamos conseguir ganhar o caso, ou eu não me chamo Roberta Albuquerque.

— Desse jeito que gosto de ver, determinada-sorrimos e acabo me lembrando da Margarida.

— E a Margarida, sabe como ela está?.

— Está bem melhor, entrei em contato, disse que era a mando de você, que estava preocupada, então ela disse que estava muito bem, bem melhor que antes e que não via a hora de se livrar dos seguranças e poder te ver.

— Que bom que ela melhorou, fiquei com tanto medo que ficasse com raiva de mim.

— Não tem como ter raiva de você.

— Ela estava tão transtornada, claro que tinha razão, mas fiquei tão triste, queria tanto defender vocês e acabei deixando a desejar.

— Não se culpe, está fazendo o que pode. Sei que reclamo muito do Vinícius, mas ele tem te ajudado muito em recursos, e mesmo que seja dinheiro "sujo", tem nos ajudado muito.

— É, ele tem sido incrível em nossas vidas.

— Bom, vou deixar você trabalhar-se vira para sair.

— Tenho outro caso para você investigar-retorna até mim.

— Diga.

— É o caso da Markely, a estelionatária acusada de assassinato.

— Ela é inocente?.

— Sim, ela não matou o homem, mas o roubava, porém, quando ele descobriu, ela devolveu todo o dinheiro, a mesma amava o namorado rico e queria viver como antes com ele. Mas alguém o matou e esse é o mistério, que se for revelado, vamos ter sucesso nesse caso também.

— Tá bom, vou procurar provas.

— Ok, obrigada.

Ele sai e de tarde eu vou falar com a Maria Cristina, procuro-a em seu trabalho, a mesma estava com um casal feliz.

— Boa tarde, Maria Cristina?-os interrompo em sua conversa calorosa.

— Boa tarde. Não posso falar agora, estou atendendo meus clientes.

— Ok. Vou esperar na recepção até quando puder falar, é algo muito importante e sobre o Danilo.

Ela, que me ignorava, logo me olhava ao ouvir o nome, então pediu licença ao casal, disse que era um assunto importante, de família, depois pediu a outra funcionária para os atender e me levou até uma sala reservada.

A chave da liberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora