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Roberta:

Antes de dormir, mando mensagem para o Vini, então ele me liga segundos depois.

Ligação:

— Fala doutora, não aguentou a saudade?-ouço sua risada leve.

— Só queria que me respondesse por mensagem.

— Nem vi o que escreveu, estava doido para ouvir sua voz, então liguei de uma vez.

— Me disse que descobriu o que queria, mas não me disse o que fez com os homens.

— Isso importa?-questiona desanimado.

— Muito. Preciso do depoimento de um deles, e precisam contar a verdade, se mandarem o Lauri para a prisão, ele não vai falar nada.

— Mas já temos a prova de que ele foi o mandante.

— Precisamos de mais uma prova inegável, quanto mais é melhor. Te prenderam não por uma prova, mas várias provas que te ligavam ao crime.

— Ok, vou ver se consigo isso aí para você.

— Preciso antes do julgamento, tá bom?.

— Certo. Te vejo no julgamento então.

— Nos vemos-sorrio.

Ligação:

Desligo e finalmente durmo.

De manhã:

Acordo com o despertador tocando, olho o horário e estava 10 minutos atrasada, levanto correndo, já tirando a roupa e indo para o banheiro, resolvo tomar banho de chuveiro, pois iria ser mais rápido.

Assim que termino meu banho, me enrolo na toalha, saio dali e caminho até o guarda-roupa, olho minhas roupas por segundos e vejo um vestido vinho, ele não era tão formal como minhas roupas de costume, tinha o pano rígido, mas era um pouco rodado e justo na parte da cintura para cima, ele tinha uma pequena manga e um decote discreto em formato de "O".

Visto minhas roupas íntimas e após, ponho o vestido, assim que me olho no espelho, gosto do que vejo, ficou muito bonito em mim e não era algo tão chamativo.

Faço uma escova rápida no meu cabelo e em todos os momentos vinha a fala do Oliver, ele não gostava desse vestido, dizia que não me valorizava, eu não ficava com uma aparência de mulher, mas sim de menina. Por esse motivo só usei esse vestido uma vez, gostava tanto de o agradar.

Expulso meus pensamentos e foco no que eu tinha que fazer. Passo uma maquiagem leve, coloco meu sapote que tinha um pequeno salto, depois vou tomar café e ali estava a Marluce.

— Bom dia, Marluce, como passou a noite?.

— Bom dia, senhora, tive uma boa noite.

— Não precisa me chamar de senhora, só Roberta está ótimo.

— Sim senhora. Quer dizer, sim, Roberta.

— Isso-sorrio.

Como um pouco, depois que termino vou escovar os dentes, passar um batom e explico mais algumas coisas para a Marluce, e então saio de casa, entro no carro com um segurança e os outros três iriam em seus carros.

Chego no fórum e vou até perto do tribunal, e ali na frente, sentado em um banco já se encontrava o Vini, o mesmo mexia em seu celular sem perceber nada ao redor.

— Bom dia!-falo animada.

— Bom dia-diz me olhando de cima a baixo-, você está linda, mudou o cabelo?.

A chave da liberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora