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Vinícius:

Vejo ela ir com o médico e assim que viro, a mãe dela está me encarando.



— Quem é você?-pergunta séria.



— Sou o cliente da Roberta.



— E por que está aqui?.



— Combinamos de almoçar hoje para conversar sobre o meu caso.



— Você é rico?.



— Vamos dizer que sim.



— Trabalha em quê?.



— Sou empresário.



— É casado?.



— Não.



— Mas tem namorada?.



— Em partes sim.



— Entendi.



Nos cálamos por minutos, então a Roberta volta e fomos para meu carro, abro a porta para elas e depois entro, apresento a Marluce e dirijo até sua casa.



— Filha, como ele sabe onde moramos?.



— É uma longa história.



— Nossa, nem acredito que estou livre daquele hospício-diz me fazendo rir-, rir não menino, aquele lugar é horrível, tem mais loucos do que no manicômio.



— Mãe-repreende leve.



— Não estou mentindo. E vi como o médico ficou, ele não quer perder seu dinheiro.



— Entendo ele.



A mãe dela bufa e continuamos nosso caminho quietos, assim que chegamos, saímos do carro, entramos em seu quintal e caminhamos até a grande casa, entramos, eu logo sento no sofá e a Roberta apresenta a casa para a Marluce e sua mãe estava com elas.



Depois a linda ruiva aparece, seu sorriso era largo, a mesma se senta ao meu lado e olha para a tela da TV que estava desligada.



— Obrigada-diz baixo.



— Não precisa agradecer, sabe disso.



— Você é incrível-agora se vira para mim e seus olhos brilhavam.



— Não achava isso mais cedo, quando brigou comigo.



— Não quero falar disso agora.



— Ok.



Abraço a mesma, que no momento estava rígida, acho que tinha medo das pessoas verem, mas continuo a agarrando, beijo seu pescoço, bochecha e logo seus lábios, a mesma se permite e ficamos assim por minutos.



— Você não sabe o quão importante é o que fez por mim hoje-diz feliz.



— Eu quero seu bem, quero te ver feliz... já disse-dou um selinho em seus lábios.



— Eu sei, mas por saber tudo que pode ser capaz de fazer, acabo duvidando de sua bondade-fala passando a mão calma em meu rosto.



— Imagino que esteja passando a mão no meu rosto, para que eu não me sinta ofendido.



— Desculpa. Eu sei que é bom, dentro de você existe a vontade de fazer coisas boas-tenta se retratar.



— Fica tranquila, eu sei quem eu sou e tudo que faço. Falar a verdade não me deixa ofendido.



A chave da liberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora