Depois de arrumar meu quarto, fui tomar um banho. Demorei um bom tempo já que fui lavar meu cabelo.
Duas horas só para desembaraçar o cabelo, mas estava tudo bem, tirando a pituca que dava para fazer com o cabelo que caiu... cacheada sofre, amor.
Também fiz uma esfoliação e um cuidado com a pele, uma skincare com direito até a máscara verde por uns vinte minutos. Mandei uma foto para o Laranja, que me mandou um áudio morrendo de rir e uma foto de um fuzil.
Organizei minha mochila; tudo o que eu precisava estava arrumado.
Mandei uma mensagem para o Pedro vir ao meu quarto. Quando ele bateu, mandei entrar.
Sn: Quer paçoquinha? Tem amendoim também e chocolate. — falei, mastigando.
Pedro: Claro que eu quero. — Ele se sentou e olhou o quarto. — Por que você tem sacada? E a decoração ficou foda.
Sn: O seu quarto não tem sacada? O da mãe também tem. — O quarto dele fica virado para a parte da frente da casa, o meu para a varanda dos fundos, mas tem duas janelas: uma que mostra um pedaço da rua e a sacada que mostra o quintal.
Duas cortinas blecaute; vou dormir até o meio-dia. Falo isso, mas antes das oito estou acordada.
Comemos e ele foi para o quarto dele dormir também. Ninguém queria jantar, minha mãe comeu umas besteiras e eu e ele também, então estava tudo certo.
Escovei os dentes e dormi.
Acordei antes do relógio despertar; o motivo foi porque eu bebi muita água antes de dormir.
Tomei um banho para acordar e olhei no relógio: eram 4:30. Vontade de pular da sacada... quando olhei o relógio antes de ir ao banheiro, parecia ser 6:50...
Coloquei uma calça de moletom, um top esportivo e um casaco fino por cima, calcei meus tênis e fui correr pelo quarteirão.
Enquanto corria, vi um parque e fui correr lá. Vi um templo e muitas motos. Fingi que não vi para manter minha curiosidade contida.
Voltei para casa e tomei outro banho, coloquei meu uniforme e fui fazer o café.
O café da manhã não é uma das minhas funções, mas geralmente sou eu quem faz, já que tenho costume de acordar cedinho. A lei é quem acordar primeiro faz o café.
Fiz o café e nossos bentos. Caprichei no da minha mãe.
Quando terminei de passar o café, eles desceram. Ambos trocados e com suas coisas, deixando-as na sala.
Nós sentamos e tomamos café em silêncio; a alma deles ainda fazia download no corpo.
Sn: Bom dia, amores.
Pedro/Mãe: Bom dia... — responderam Pedro e minha mãe.
Olhei o relógio e eles apareceram. A louça o Pedro lava depois da escola. Pegamos tudo o que precisávamos e minha mãe trancou a casa. Ela entregou duas chaves, as minhas e as do Pedro.
Fomos para caminhos opostos: minha mãe pegou um carro e nós dois fomos a pé para a escola.
Meus cabelos estavam presos por um lenço, minha franja solta com algumas mechas para não ficar tão presa. Meu irmão estava parecendo um zumbi, acho que ele ainda não se adaptou ao fuso horário.
Quem nos via na rua ficava nos encarando. O mais engraçado é que meu irmão é branco e eu tenho cor de caramelo; não sou parda, só bronzeada pelos banhos de sol que tomava indo à praia.
Sn: Já vou dar um soco nesse povo olhando como se fôssemos animais exóticos.
Pedro: Se acalma, mulher. — Pedro começou a rir.
Chegamos na escola. Agora sim, a atenção estava na gente. Caminhamos tranquilamente, deixei-o na sala dele e fui para a minha.
É tão triste saber que falta um ano inteiro para parar de estudar... chegamos bem no início das aulas.
Quando cheguei na sala, ela estava quase vazia. Sentei em uma das últimas carteiras, colada na janela.
O dia vai ser longo...
Beijos beijos. Até o próximo capítulo ✨
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Tokyo Revengers e a brasileira
FanfictionUma jovem carioca se vê obrigada a se mudar para Tóquio. Relutante em começar uma nova vida em um país diferente, ela decide seguir em frente por amor à sua mãe, que é mãe solo e cuida dela e de seu irmão. Desde pequena, a garota aprendeu a se virar...