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Quando cheguei no fim da escadaria, parei.

Sn: Dessa vez foi um aviso. Se eu souber que algum de vocês encostou em uma mulher sem o consentimento dela, acenderemos incensos em seus túmulos. Estamos entendidos?

Todos: Sim, senhora.

Sn: Ótimo. Estão dispensados.

Subi em minha moto e me dirigi até o hospital. Assim que estacionei, algumas motos pararam ao meu lado.

Senju: Qual foi, mana? Achou que ia vir sozinha? Se achou, achou errado.

Sn: Seus putos.

Fomos para dentro do hospital e pude ver Yato e os três Wakasa ainda lá.

Sn: Oi, pessoal.

Yato: Tá fazendo o que, maluca? Vai pra casa dormir.

Sn: Que mané dormir. Vim ver como ela está.

Olhando para a garota, me dava vontade de voltar ao templo só para trazer a cabeça dele como prêmio.

Ficamos conversando por um tempo. Yato contava como ele e a irmã se dão bem com brigas de irmãos, e eu fui ver ela mais de perto.

Sn: Caralho, ela é sua versão de peruca...

Diego: Chamou ela de feia!

Sn: Para sua informação, eu acho ele um gostoso. - falei sorrindo.

Quando passei meus dedos no rosto dela, quase corri.

Sn: Vocês não falaram que ela estava em coma... calma, ela acordou. - Quase corri primeiro, mas depois me recompus. - Olá, anjinha... eles já vão chamar o médico, ok? Se me escutou, aperte minha mão. - falei, segurando sua mão suavemente.

Ela apertou e piscou lentamente.

Eles estavam travados.

Sn: Vão logo, carambola!

Diego: Acho tão fofo quando você não quer xingar.

Ele ia ir, mas Yato saiu correndo chorando. Num milésimo, o médico estava lá.

Doutor: Vocês terão que sair para que eu faça os exames. - Eu ainda estava de mãos dadas com ela, que apertou firme.

Sn: Você não quer ficar só...? - Ela apertou minha mão com força. - Olha, ela não quer ficar sozinha aqui.

Médico: Então você, que está mais perto, fica. - Bem educado, graças a Deus.

Ele começou a fazer os exames assim que o pessoal saiu. Yuzuha e Senju foram pegar água com açúcar para o Yato. Podiam dar era um calmante, né? Tipo, aqui é um hospital.

Eu estava olhando ele tirar todos os fios que ela respirava, e um suspiro fundo veio dela.

Sn: Calma, anjinha.

?? Não deixa ele me machucar... por favor... me ajuda...

Sn: Eu estou aqui... ninguém vai te machucar... eu vou cuidar de você.

Médico: Como se uma gangster ajudasse alguém. Isso se não foi você quem mandou alguém fazer isso.

Sn: Depois que você cuidar dela, eu cuido de você... quero te curtir na porrada. Igual eu fiz com o otário que encostou nela. - Acho que ele tremeu na base, já que arregalou os olhos. - Não fala o que não sabe, maluco.

Ele fez o serviço dele caladinho, só perguntando as coisas para ela, que respondia com dificuldade.

Assim que acabou, Yato entrou, e quando ele ia abraçá-la, eu não deixei.

Sn: Vai com calma, vaca louca. Acha que é assim, chega de uma vez.

Yato: Desculpa, comandante... desculpa, Yamato...

Ele foi com calma a abraçando, e eu ri baixinho. Ela o abraça e eu não vou ficar aqui atrapalhando esse momento.

Sn: Cuida dela, viu? Eu vou para casa, mas volto amanhã. Beijos, anjinha. - falei meiga e saí. O pessoal estava lá fora e me acompanhou.

Acabamos nos despedindo e indo para nossas casas.




Beijos. Até o próximo capítulo ✨

Tokyo Revengers e a brasileira Onde histórias criam vida. Descubra agora