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Não tenho a mínima ideia de que horas eles foram embora da minha casa. Fiquei no meu quarto brincando com meus filhos, dei um banho neles, não gostaram muito, mas era o que tinha pra hoje.

Lavando-os, descobri que um é amarelo e o outro é cinza, e não preto.

Sn: Você realmente é o Tom, agora você... vou ter que pensar em um novo nome, que tal Garfield?

Eles estavam sequinhos deitados comigo, acabei pegando no sono abraçada com eles. Eles se aconchegaram em mim e era tão bom...

Acordei com Tom tentando fazer uma chacina, ele estava deitado no meu rosto, tapando minha respiração...

Sn: Sua sorte que já era hora de acordar... - Falei beijando o gato.

Me arrumei e os deixei no meu quarto. Quando voltar da escola, isso vai estar um chiqueiro...

Minha mãe acordou primeiro hoje, o café já estava pronto. Me sentei e Pedro veio logo em seguida. Comemos e peguei um potinho, colocando água e, no outro, comida para meus filhos.

Para irmos à escola, Hina nos acompanhou. Quando chegamos, descobri que minha sala não tem aula hoje...

Sn: Vou pular da ponte... Bom, boa aula para vocês. Hina, vai lá em casa hoje.

Hina: Eu adoraria, mas hoje eu tenho cursinho...

Sn: Sem problemas, outro dia você vai lá. Beijos, gente. Boa aula.

Saí da escola e fui direto para um pet shop. Comprei tudo o que dois gatinhos em fase de crescimento precisam: brinquedos, roupas, ração, petiscos, potinhos para comida. Mais tarde, vou levá-los para tomar as vacinas e fazer um check-up.

Em casa, arrumei tudo e fiquei brincando com eles até a hora de os levar para a consulta.

Quando voltei ao pet shop, queria ir embora.

Sn: Não acredito...

Baji: Falei que ia fazer carinho neles! - Desgraçado... Ele estava com um sorriso vitorioso. Os outros dois garotos que também estavam em minha casa riam. - Chifuyu, leva eles para a sala, a doutora já está lá. Era só isso, Mitsuya?

Mit: Sim, obrigada, Baji. Vou levar esse remédio para o Pah. Oi, Sn, como está?

Sn: Oi, estou bem... e você?

Mit: Melhor agora. - Ele piscou para mim. - Já vou indo até a reunião, Baji. Tchau, Sn.

Sn: Tchau.

Baji: Tchau, Mitsuya. - Ele estava rindo do amigo. - Já comprou as coisas para eles?

Sn: Sim, hoje pela manhã.

Baji: Matou aula por eles? - Ele arqueou uma sobrancelha rindo.

Sn: Não, fui para a escola para descobrir que minha sala não teria aula hoje...

Ele gargalhou e, aos poucos, viramos amigos. Até deixei ele fazer carinho nos gatos sem correr dessa vez.

Fui para casa após me falarem que, mesmo estando nas ruas, eles estavam saudáveis, um pouco fora do peso que precisam, mas logo vão estar 100%.

Quando cheguei, meu irmão estava fazendo um curativo. Ele não tinha me visto. Segurei a mão dele depois de colocar os gatos no chão.

Sn: Qual o nome? - Meu olhar era mortal.

Pedro: Eu caí... - Ele falou olhando para o chão.

Sn: Pedro... me fala o nome, por favor. - Acariciei o rosto dele onde estava machucado.

Pedro: Foram uns caras que estavam falando de você... eu e o Takemichi, junto aos amigos dele, mandamos eles se calarem e eles bateram na gente... Desculpa, Sn... - Beijei a testa do meu irmão e limpei cuidadosamente cada machucado e arranhão.

Ele me contou tudo, onde os caras bateram neles e enquanto estavam.

Sn: Cuida do Tom e do Garfield, por favor... - Ele não conseguiu nem me impedir.

Eu já tinha me trocado, então só coloquei uma jaqueta por cima, já que estava esfriando.

Fui até onde os caras bateram neles, e os desgraçados ainda estavam lá.

Em um movimento rápido, estava pisando na cara de um dos caras que bateram no meu irmão.

Sn: É bom bater em crianças, né? Vocês arrumaram um probleminha ao encostar nele... ou melhor, neles... - Meu sorriso era mortal. Meus olhos estavam opacos com um brilho que daria medo no bandido mais perigoso do morro inimigo e nos da minha quebrada também.

Eles estavam em um número bem desvantajoso para os seis pirralhos.

??: Ela precisou da Toman na última briga, então bater nela e usar o corpo dela vai ser fácil.

Sn: 20 contra seis... você não tem vergonha de bater em crianças?

Eu não estava nem sequer escutando eles, o rosto machucado do meu irmão passava repetidamente em meus pensamentos... raiva era um sentimento tão pequeno perto do que eu sentia.

Eles falavam, mas parecia tão longe...

Sn: Vou mostrar para vocês porque meu vulgo no Rio de Janeiro é Serpente...

Beijos. Até o próximo capítulo ✨

Tokyo Revengers e a brasileira Onde histórias criam vida. Descubra agora