Quando eu ia entrar, Draken segurou minha mão.
Draken: A gente pode conversar...
Sn: Já não estávamos fazendo isso?- Tá, só porque foi uma ameaça de leve ele acha que não era conversar?
Draken: Não, Sn... sobre aquele dia.
Sn: Quer mesmo falar que transou comigo na frente deles?
Mikey: Safada... ficou pelada na frente do Kenzinho...
Emma: Mentira...
Draken: Não era aqui, mas agora já foi, né... Sn, não me diga que foi só uma transa, por favor.
Sn: Maluco... você transou comigo e dois dias depois ela estava te chamando de amor, e você simplesmente não falou nada. Acha mesmo que eu vou falar que nossa transa passou do casual? Me poupe. Você realmente transa bem, mas ainda tem muita bagagem nas costas e eu não sei lidar nem com os meus problemas, quanto mais te livrar dos seus. Se resolve primeiro, depois nos conversamos.
Emma: VOCÊS TRANSARAM!
Sn: Cala a boca. Estamos em um hospital. - Olhei para ela, que se colocou atrás de Mikey. Achei que ela queria brigar, mas pelo visto está com medo.- Se quer gritar, vai em um puteiro ou na rua mesmo, maluca. Se era só isso, tchau.
Draken: Me manda mensagem, por favor, para que possamos conversar...
Concordei com a cabeça.
Mikey: Tá explicado a revolta toda quando os outros falaram que ela é bonita... safado... por que não me contou? Achei que éramos amigos, seu gay.
Eles saíram e eu não sabia se ria ou se observava Emma. Ela estava puta de raiva, mas ao mesmo tempo parecia triste. Não faço a mínima ideia do porquê terminaram, mas pelo modo como ela se comporta desde que nos conhecemos, não é difícil imaginar o motivo...
Quando entrei, Yato me olhava com vontade de rir, e ele não era o único.
Sn: HM?
Yato: Por que ela berrou do nada?
Sn: Curioso você.
Yato: Qual foi, Sn... me conta, vai... somos amigos...
Sn: Sra, posso dar uma porrada nele?
Sra: Me chame de Sayori. E sim, ele está muito chato.
Yato: Credo.
Ri da expressão dele, conversamos mais um pouco e fomos para o barzinho comer.
Quando chegamos, o bairro parecia 100% brasileiro.
Hina: É diferente, né...?
Sn: Então... não imaginei que à noite aqui virava as ruas da favela onde morava...
Fomos para o barzinho e realmente me senti em casa. Que gostinho de satisfação... delícia.
??: O que vão querer, garotas?
Sn: Um litrão e alguns petiscos.
??: Vocês têm idade para beber?
Sn: E tem idade para tomar Tubaína?- Olhei incrédula, porque eu tomava todos os dias desde pequena, nem que eu, Diego e Laranja tivéssemos que contar centavo por centavo.
??: Que alívio, achei que queriam cerveja. - Falou o homem, aliviado.
Sentei com a Hina em uma das mesas que estavam mais para fora do estabelecimento.
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Tokyo Revengers e a brasileira
FanficUma jovem carioca se vê obrigada a se mudar para Tóquio. Relutante em começar uma nova vida em um país diferente, ela decide seguir em frente por amor à sua mãe, que é mãe solo e cuida dela e de seu irmão. Desde pequena, a garota aprendeu a se virar...