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Uma semana que a garota estava desacordada, todos estavam ansiosos para que ela abrisse os olhos.

Diego estava sem dormir desde o dia do incidente; ninguém da gangue descansava. Noite após noite procurando o atirador, dia após dia revisando planos.

Laranja ia todos os dias ao hospital. Às vezes entrava, olhava a garota, deixava uma flor ou outra e saía sem falar uma única palavra.

Duas semanas e nada da garota acordar.

Diego deu um soco na parede de concreto do templo onde acontecem as reuniões da gangue.

Diego: Porra, Sn… Por que você sorriu…? Por que você não acorda logo…? Eu já perdi muita coisa para perder você…

Quando ia dar mais um soco na parede, Laranja o deu um chute, jogando-o contra uma pilastra.

Laranja: Vem cá, cupincha… Vai ficar se lamentando aí até quando…? Acha que é o único que está sofrendo ao ver ela naquele estado? Acha que é o único a ter perdido algo precioso? Como acha que o resto da gangue está? Você é o vice-comandante, mano, ou você reage e para de se lamentar ou você reage, não tem muito o que fazer.

Diego se levantou, golpeando-o.

Diego: Agora vai dar lição de moral?

Laranja: Pelo menos eu faço o que está ao meu alcance. Vejo ela todo mísero dia para me certificar de que ela vai voltar. - Fala golpeando o amigo.

Quando ambos iam voltar a se agredir, Sanzu segurou Laranja e Muto e Yato puxaram Diego.

Yuzuha: Ela acordou.

Ambos se soltaram. Como chegaram tão rápido às motos é um grande mistério. A gangue toda estava na porta do hospital esperando notícias.

Rapidamente as notícias chegaram aos ouvidos de todos em Tóquio.

O assunto mais comentado por todos os delinquentes de Tóquio era "A Serpente está viva." "Tenho dó de quem disparou a arma contra aquela mulher… que o diabo tenha sua alma."

Quando os rapazes entraram no quarto junto à mãe e ao irmão da garota, ela estava sentada cantarolando uma música.

Eles ficaram parados na porta olhando até a garota se virar lentamente para eles e abrir um sorriso.

Sn: Oi… estou com fome…

Todos se jogaram em cima dela, apertando-a em um abraço.

Todos: Não nos assuste mais, por favor…

Sn: Calma, gente, prometo não me jogar mais na frente de tiros como fiz ontem…

Mãe: Meu anjo… já fazem duas semanas…

A garota deu um assobio.

Sn: Caralho… foram muitas refeições perdidas… 123 para ser mais específica…

Todos: Essa conta você faz rápido, lombriguenta!

Sn: Baixa a bola aí, pessoal… acordei agorinha… - Fala manhosa rindo. - Olha só!

Ela levanta a camiseta mostrando o abdômen.

Sn: Ficou uma cicatriz da hora haha. - Fala sorrindo de olhos fechados.

Eles se acalmaram um pouco, dando um leve sorriso para a garota que se espreguiçava na cama.

Sanzu: Que bom que está viva, comandante…

Yuzuha: Na próxima vez, eu que vou atirar em você, maluca! Acha que pode me assustar assim? - Fala puxando as bochechas da garota que sorria, abraçando-a.

Sn: Credo! Eu te amo tanto para isso? - Fala fazendo bico. - Estou feliz em estar viva… obrigada por não me abandonarem.

Ao se soltar do abraço, ela dá um sorriso caloroso, fechando os olhos.

Os rapazes da Toman, que estavam do lado de fora junto às outras gangues, suspiraram aliviados.

Izana: Onde vão?

Mikey: Vou ver uma última coisa. Fala para ela que mandei melhoras. - Fala saindo com os rapazes.

Shin: Eu vou te acompanhar, Mikey.

Izana foi o único a ficar, batendo na porta antes de entrar.

Izana: Oi, Sn. Trouxe comida.

Fala entregando uma cestinha com frutas e alguns bolinhos saudáveis.

Sn: Você é um anjo! - Fala pegando alguns bolinhos, brigando com Laranja que tentava pegar um dos bolinhos.

Diego logo se juntou, fazendo os outros rirem da cena.

Sanzu: Nem parece que, se não tivéssemos separado, eles não estariam se matando na porrada…


Beijos. Até o próximo capítulo ✨

Tokyo Revengers e a brasileira Onde histórias criam vida. Descubra agora