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Acordei cedo, fiz minha higiene e comecei a arrumar meu quarto, tirando tudo da mala e colocando no guarda-roupa.

Como estava tudo calmo demais, coloquei música e arrumei tudo bem rápido. Fui para a cozinha e organizei algumas coisas que trouxe do Brasil e que comprei na parada na Suíça.

Dei risada quando vi o pacote de café Caboclo.

Sn: Vou procurar um konbini antes deles acordarem.

Olhei no relógio e ainda era bem cedo. Troquei de roupa, colocando um moletom porque estava frio aqui.

Peguei a chave e o cartão. Lá fomos nós comprar pão.

Alguns adolescentes pela rua, velhinhos e crianças correndo.

Sn: Nem amanheceu direito...

Virei a esquina e lá estava um konbini 7-Eleven. Peguei uma cestinha e coloquei alguns pães. Para agradar minha mãe, peguei um iogurte e cereal.

Paguei e, quando estava saindo, entrou um grupo de marginais. Eles ficaram me olhando, arqueei uma sobrancelha e também os medi, saindo do estabelecimento.

Cheguei em casa, passei um café e foi só questão de terminar de fechar a garrafa para eles levantarem.

Tomamos café e terminamos de organizar as coisas.

Mãe: Vamos na escola fazer a matrícula de vocês.

Sn: Nem... graças aos céus, é meu último ano.

Pedro: Horrorosa, ainda faltam dois anos para eu sair do presídio.

Mostrei a língua.

Sn/Pedro: Ai, minha cabeça!

Minha mãe deu um tapa em nossas cabeças.

Mãe: Vou pegar vocês com a vassoura.

Rimos baixinho. Ela pediu um carro e fomos nos trocar para irmos fazer a matrícula.

Graças aos céus minha sobrancelha estava feita, eles tiram fotos para comparar se não estamos nos modificando. Como se isso fosse escolha deles.

Coordenadora: Seu cabelo é natural? Não acha que devia alisá-lo?

Sn: Não acha que tem que cuidar da sua vida, não? - Arqueei uma sobrancelha olhando-a de cima a baixo.

Ela não falou nada, só me fuzilou com o olhar e ficou por isso mesmo.

O diretor passou uma lista de regras e matérias. Acabei falando mais que minha mãe. O uniforme é uma saia... uma maldita saia...

O diretor nos expulsou da sala para falar a sós com minha mãe.

Sn: Vem, Pedro, vamos olhar o barraco.

Ele riu, negando com a cabeça. Eu estava de calça cargo e cropped de mangas longas.

Pedro: Piranha, não sente frio, né?

Sn: Vai procurar o caminhão que você caiu, bagaço.

A escola inteira nos olhava. Meu irmão é um pouco medroso, então ficou bem perto de mim.

Um grupo de marginais passou, cinco garotos que devem ser do primeiro ano pelo jeito que se portam.

Um loiro estava bem mal acabado.

Sn: Vala, minha nossa senhora, aquele ali tá pior que você.

Pedro: Caô, aquele lá tá todo lascado. Eu não sei brigar, mas não fico naquele estado se entro em uma briga.

Dei risada. Claro que ele não fica naquele estado. Se alguém arranjar briga com ele, não vamos deixar barato.

Não demorou muito e minha mãe saiu da sala. Estávamos no portão rindo de coisas aleatórias.

Sn: Bom, vocês vão para casa, e eu vou procurar umas coisas para o meu quarto.

Pedro: Vou junto, quero comprar umas coisas também.

Acabamos indo para um lado e minha mãe para casa. Amanhã ela tem que trabalhar, hoje a liberaram para que ela nos matriculasse e organizasse as coisas.

Fomos de loja em loja, acabamos comprando muita coisa... as compras foram de mangas a itens de decoração.

Compramos um sorvete, o meu era de creme e o dele de chocolate.

Pedi um táxi e fomos para casa arrumar nossos quartos e preparar nossos materiais para estudarmos no dia seguinte...

Beijos beijos. Até o próximo capítulo ✨

Tokyo Revengers e a brasileira Onde histórias criam vida. Descubra agora