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Mikey: Tanto faz. - Ele ia me dar um soco e eu só sorri, ansiosa pela possível briga.

Quando eu estava me animando, ele parou, rindo e batendo no meu ombro, e eu fiquei com cara de bunda.

Mikey: É brincadeirinha! Eu jamais bateria em uma mulher. - Ele fala com um sorriso inocente.

Sn: Vão à merda, achei que ia poder bater em vocês. - Falei, superando em derrota.

Me afastei, batendo no ombro do meu irmão.

Draken: É raro ver pessoas que defendem os outros e protegem quem realmente é importante.

Sn: Realmente achei incrível o Takemichi defendendo a moça. Não é sempre que coisas assim acontecem.

Draken: Sim, mas estava falando de vocês dois. Nunca vi uma garota que não se importa em brigar por pessoas que não conhece, muito menos que realmente bate de frente com homens.

Sorri para eles e para a garota. Fui até meus colegas, batendo no ombro deles.

Sn: Vamos? Pedro, para a sua sala. Vocês dois também, Takemichi e moça bonita. - Olhei e ainda tinha muita gente fora das salas. - Ei! Para suas salas, cambada de desocupados!

Não sobrou um na minha frente e os meninos riram.

Mikey: Vamos levar eles para passear um pouquinho. - Ele fala sorrindo e indo pegar a mão deles.

Sn: Não, eles vão estudar. Se quiserem levar eles depois das aulas, tudo certo. Mas eles não vão matar aula.

Ele soltou a mão deles rapidinho após olhar em meus olhos e ver que eu não estava brincando.

Hina: Me desculpa pelo tapa, achei que eram vocês que estavam batendo no Takemichi…

Mikey: Sem problemas, só não saia batendo nas pessoas assim. Você tem bastante força, sabia?

Ele dando sermão sendo um delinquente… mereço.

Draken: Bom, pelo jeito a madame não vai deixar eles saírem, então vamos, Mikey. Depois da aula a gente volta.

Eles acenaram e foram embora.

Hana: Estou surpresa pela sua personalidade forte, Sn. Nunca vi um aluno fazer todas as classes da escola irem para as salas com uma única ordem.

Sn: Acontece… - Falei rindo. - Vamos para a sala, e vocês três, andando. - Eles foram correndo depois de me olhar.

Estudamos e virei assunto entre as turmas. Os professores até me agradeceram por fazer os alunos ficarem quietos. Eu só dei risada, afinal nem eu esperava ser escutada por esses putos.

Na hora do almoço, eu sentei em uma mesa vazia esperando meu irmão. Assim que sentei, quase infartei. Algumas meninas estavam brigando para sentar, eu me levantei rindo.

Sn: Sentem aí.

Elas pararam e se sentaram. Saí do refeitório e olhei uma árvore de cerejeira. Me sentei escorada nela. O pessoal da minha sala veio e se sentou em uma roda. Estava conversando com eles quando vi meu irmão me procurando junto ao Takemichi, a Hina e outros quatro.

Dei um assobio e ele acenou vindo se sentar junto a gente.

Take: Desculpa… podemos sentar aqui também?

Sn: Senta aí.

???: Mas vocês são do terceiro ano.

Sn: E por isso vocês acham que a gente morde? Mereço…

Meu irmão sentou do meu lado e eu deitei minha cabeça no ombro dele.

???: Caralho, ela é a namorada dele? Muleque sortudo… - Um dos meninos da minha sala falou isso e não contivemos o riso.

Sn: Viaja não, boy, ele é meu irmão caçula.

Pedro: Deus me livre de ser namorado dessa louca, isso é um perigo para a sociedade…

Sn: Obrigada pela parte que me toca.

Comemos rindo. Até que o pessoal não é chato. Eu sempre lia sobre o bullying que estrangeiros sofrem no Japão e agradeço por não ter que dar uma surra neles.

Contamos sobre a gente. Claro, não contamos tanta coisa perigosa, só sobre rolês e festas. Eles se interessaram bastante pelas festas do Rio, até falaram que aqui tem um bairro que à noite é só farra.


Beijos beijos. Até o próximo capítulo ✨

Tokyo Revengers e a brasileira Onde histórias criam vida. Descubra agora