Sn: Que eu saiba, amor, eu sou solteira. E como sabe que eu estava na casa do Draken? - Sorri maliciosamente para ele. - Ah, agora eu entendi... você também estava lá, né?
Waka: Não, eu estava na balada do outro lado da rua. Mas, se estivesse, não precisaria me explicar.
Sn: Ui, que ele se manda. Amado, eu também sou solteira, igual você. E se puder me soltar, eu agradeço. Tenho uma luta daqui a algumas horas.
Waka: Você sabe que essa briga só vai fazer você ser mais odiada e ser tratada como a vilã, não sabe?
Sn: Nunca gostei da mocinha indefesa mesmo. Me solta, amor. - Falei com uma voz manhosa, não queria bater nele.
Seus olhos nunca deixaram os meus, e agora seus lábios estavam contra os meus em um beijo lento. Claro que eu não ia deixar essa oportunidade passar; retribuí rapidamente e, quando olhei, minhas pernas estavam enroladas em sua cintura.
Nos separamos pela falta de ar, e antes que eu pudesse falar alguma coisa, ele me beijou novamente com mais intensidade.
Waka: Quando você voltar dessa briga, eu volto. Espero que ganhe para que comemoremos sua vitória. E, se perder... - Ele me olhou. - Eu lhe consolarei.
Sn: Pode deixar, não vou perder.
Waka: Assim eu espero.
Ele foi embora, e eu arrumei minha roupa que estava levemente torta.
Saí de casa apressada, deixando um bilhete na geladeira. Espero que meu irmão veja.
Subi em minha moto indo para o templo. Assim que cheguei, já vi o pessoal.
Todos: ESTÁ ATRASADA!
Sn: Sabe o que é... um gato preto cruzou meu caminho, e tive que pegar outro caminho.
Diego: Você não acredita em superstição, sua anta. Essa desculpa não cola.
Sn: Vamos lá. Bom dia, pessoal! Para a luta de hoje, peço que confiem em mim. Como é nossa primeira luta oficial, não sintam medo por lutarmos com uma gangue conhecida. Tanto eu quanto nossos capitães estaremos lá lutando lado a lado. Quem achar que não consegue lutar, dê um passo à frente. Não quero colocar vocês em perigo, e também não irei pedir para que saiam da gangue. Depois que nos recuperarmos do confronto, vamos nos reunir tanto para comemorar a vitória quanto para comemorar nossa derrota. Ganhando ou perdendo, ainda seremos família. Não se esqueçam disso. - Falei com um sorriso gentil, e todos começaram a vibrar.
Todos: Estamos com a senhora comandante!
Sn: Então, vamos para o local do confronto.
Desci na frente, sendo seguida pelos membros da gangue. Yuzuha e Yato estavam segurando bandeiras com o símbolo da gangue. Onde eles arrumaram isso é um mistério, mas eles arrumaram.
Quando chegamos no ferro-velho, estavam os gangsters mais perigosos e todos os nossos aliados e rivais.
Alguns nos olhavam com deboche, como se nos achassem loucos, outros nos olhavam com admiração.
Assim que nos posicionamos na frente da Toman, sorri para Mikey.
Sn: Ainda dá tempo de desistir, Mikey... - Falei com uma voz meiga, mas não queria que ele desistisse. Realmente queria medir nossa força.
Mikey: Digo o mesmo.
Do nada, brotou um cara na nossa frente falando regras, e eu arqueei uma sobrancelha vendo essa marmotagem.
Laranja deu um chute e dois socos, derrubando-o.
Diego: Que presepada é essa, meus amigos? Luta organizada?
Sn: Vem cá, vocês são gangsters ou amadores? Regras? Só falta me falar que agora não pode lutar e que vamos pular amarelinha para ver quem vai ganhar ou não.
É cada uma que me aparece.
Sn: Qual foi, Mikey? Está há tanto tempo nesse ramo e ainda não sabe as regras das ruas? - Falei abrindo os braços e gargalhando.
Olhando rápido, vi que a Black Dragons estava afastada das outras gangues, com os quatro fundadores na frente e os membros atrás olhando.
O rei da Tenjiku estava na frente, com os reis celestiais atrás. A princesa da Brahman estava sentada ao lado de Terano, com as gangues misturadas. Ambos faziam apostas.
Hanma estava entre uma outra gangue que eu não conhecia. Mas já dava para ver que era um bagulho responsa, já que nenhum outro membro desceu para ficar no lugar do cara.
Sn: Vamos lá! Vamos começar logo essa porra!
Fui a primeira a atacar, me movendo com agilidade para cima de Mikey. Draken ia se colocar na frente, mas Diego o chutou, jogando-o para o lado.
Diego: Nada disso, loirinha, você é meu.
Beijos. Até o próximo capítulo ✨
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Tokyo Revengers e a brasileira
FanfictionUma jovem carioca se vê obrigada a se mudar para Tóquio. Relutante em começar uma nova vida em um país diferente, ela decide seguir em frente por amor à sua mãe, que é mãe solo e cuida dela e de seu irmão. Desde pequena, a garota aprendeu a se virar...