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Estava tão imersa nos meus pensamentos e na raiva que me causava ver meu irmão machucado que não estava ligando para quantos eram, se tinham armas ou não.

Todos eles iam sair com a cara roxa ou precisando de uma cirurgia plástica.

Afinal, eles não machucaram qualquer pessoa; machucaram meu irmão. Se estavam atrás da minha atenção, conseguiram toda ela.

Um por um foi indo ao chão desacordado, com um único golpe. Não era preciso mais nada.

Um dos caras me acertou com um bastão.

?? Foi tão bom chutar a cara daqueles pirralhos — ele falou com deboche.

Sn: Foi bom? — Um sorriso psicopata se formou em meus lábios. Chutei-o, não com muita força, porque queria chutar mais a cara dele.

Pisei em seu crânio, esfregando sua cara naquelas negras soltas.

Sn: Também está sendo incrível bater em vocês — falei meigamente, chutando-o para que ficasse inconsciente.

Terminei de derrubar todos e os empilhei.

Sn: A sorte de vocês é que eu não tenho gasolina e um isqueiro aqui... senão estariam em chamas agora...

Saí de lá indo para uma das torneiras que vi no parque. Lavei minhas mãos e meu rosto.

Em questão de segundos, muitas motos estacionaram perto da escadaria onde me encontrava.

?? Ei! O que estava fazendo no nosso território, porra?! — gritou um dos caras comigo.

Continuei lavando minhas mãos, ainda estava com raiva. Não me importava com eles, afinal, aqui é um espaço público.

O desgraçado puxou meu braço quando estava levando a água até meu rosto.

Olhei mortalmente para ele antes de nocauteá-lo com um chute.

Sn: Tira a mão... lixo.

Eles me cercaram e deviam ter uns 100 caras ali. Vi Takemichi e Hina se aproximando e ouvi o barulho de mais motos.

Sn: Se não quiserem morrer, saiam da minha frente — meu olhar estava baixo. Se Diego ou o Laranja estivessem aqui, já teriam dito para o povo correr, porque esse é o modo que eles mais odeiam em mim: o modo que não liga se são meus parceiros; se machucaram um dos meus e estão me estressando, vão tomar porrada.

Vi uma veia saltando na testa deles. Como estavam um pouco distantes, corri, pegando impulso, batendo o pé no peito de um dos caras e pulando por cima deles.

Bati a poeira e me aproximei de Takemichi.

Sn: Os caras que bateram em vocês já apanharam. E tenha certeza que nunca mais sequer olharão para vocês — ele ficou surpreso. Vi meu irmão se aproximar correndo. As motos estacionaram e foi tempo suficiente para que meu irmão encostasse e fôssemos cercados.

?? Quem você pensa que é, sua puta?

Sn: Cala a boca, verme, ou eu te mato.

Quando ele levantou a mão para me dar um soco, Draken segurou o braço dele.

Draken: Quem você pensa que é para levantar a mão para uma mulher, seu desgraçado?

Todos se afastaram imediatamente.

?? S-senhor... ela quem começou.

Draken: Você tem muita sorte de ela não ter colocado o pé na sua cara, seu bosta — Draken jogou o cara para longe. — Está tudo bem?

Sn: Sim — olhei para o meu irmão e o abracei, deixando um beijo em sua bochecha. — Eles nunca mais vão encostar em vocês... a mana já cuidou deles.

Mikey: Cuidou de quem?

Ele não era o único curioso. Sem falar uma única palavra, apontei para o perto de alguns bancos onde estava a pilha de homens.

Eles abriram e fecharam a boca diversas vezes.

Sn: Os ensinei que jamais encostarão em pessoas importantes para mim sem que saiam machucados — os caras que me cercaram arregalaram os olhos, me olhando incrédulos. — Já vou indo, o cheiro de sangue desses porcos está me embrulhando o estômago.

Coloquei a mão no bolso, saindo e os deixando incrédulos.

Cheguei em casa e fui direto para o banheiro. Me ensaboei várias vezes, garantindo que não restasse nenhum resquício de sangue daqueles vermes em mim.

Meus gatos dormiam em meus travesseiros. Abri a porta da sacada e sentei, olhando a vista que ela me proporcionava.

Sn: Essa selva de pedra sempre nos aprisionará se não mudarmos nosso destino.

Fiquei longos minutos olhando até receber uma ligação do meu irmão, pedindo para voltar ao templo.

Corri, pois a voz dele estava assustada.

Quando cheguei, havia mais gente lá, com outros uniformes de gangues e mais pessoas com o mesmo uniforme do Draken e Mikey.

Meu irmão aparentava estar assustado, então passei calmamente por todos os delinquentes que me olharam de cima a baixo.

Sn: O que aconteceu, Pe?

Pedro: Eu estava com medo de ficar aqui sozinho...

Respirei fundo. Estava de shorts folgados, camiseta do Flamengo, chinelo e cabelos molhados.

Sn: Sabia que eu quase caí da sacada, achando que tinham te machucado de novo...

Ele riu sem graça. Me escorei na parede, vendo todos me olhando. Acho que interrompi alguma coisa.

Sn: Suavidade? — falei para o pessoal. Alguns desviaram o olhar, enquanto outros me devoravam com os olhos.

Taquei o foda-se e dei um jeito de sentar no muro. Não foi difícil; puxei meu irmão e a Hina, que estava desconfortável.

Foi mais difícil colocá-los lá em cima do que subir.

Os olhares não diminuíram, só aumentaram. No topo da escadaria estavam Mikey e o pessoal que estava na minha casa: um moreno e alguns caras de uniforme vermelho como ele; outro cara que aparentava ser o mais velho entre eles, com cabelos pretos e um manto sobre as costas, junto a ele mais seis caras.

Até mesmo a atenção deles estava em mim.

Sn: Vão falar o que está pegando ou vão ficar me olhando?


Beijos. Até o próximo capítulo ✨

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