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Naquele final de aula, os dois estavam lá, junto com outros caras.

Sn: Vai querer andar com eles?

Pedro: Se você for, claro, se não, tá maluca? Eles podem me matar…

Ri baixinho e fui saindo com ele. Do nada, Takemichi e Hina se juntaram a nós, junto com outros quatro.

Take: Oi Sn, podemos ir com você?

Sn: Vocês não vão andar com eles?

Take: Então, vamos juntos. – Senti um cheirinho de medo vindo deles.

Sn: Faz assim, você e meu irmão dão as mãos e vão com eles. Qualquer coisa, meu irmão tem meu número.

Dei tchauzinho e sai andando como se nada tivesse acontecido.

Yato: Oi Sn.

Sn: Fala Yato, suave?

Acenei para ele e para os meninos da sala, seguindo caminho. Comecei a cantar uma música aleatória que meu cérebro estava escutando.

Quando saí, Pedro e Takemichi agarraram meus braços e quase levaram um chute pelo susto.

Sn: Se eles não matarem vocês, eu mato… quase infarto, boy.

Hina riu baixinho e eu sorri para ela.

Hina: Acho que agora você é a heroína deles. – Ela riu baixinho.

Sn: Eu não sou heroína, não. Sou malvada. Agora, vocês dois me larguem para não tomarem um soco no pote.

Pedro: Pelo menos vai com a gente até ali.

Peguei a mão deles e os afastei até os marginais.

Sn: Toma, não quebrem eles, e se eu ver um arranhão, mato vocês. Beijos.

Virei e estava saindo novamente. Quando alguém pegou meu braço com força aparente.

Olhei de rabo de olho e era o Draken, olhando mortalmente para mim. Em um movimento rápido, joguei o corpo dele por cima do meu e pisei no peito dele.

Sn: Nunca mais aperta meu braço. Não sou as putas que você conhece e muito menos te respeito como delinquente. Então tenta dar uma de foda novamente e eu termino de raspar seu cabelo.

Ele levantou bufando. Já queria arrebentar ele, agora eu posso.

Mikey: Chega, vocês dois. Mais um pouco e vou falar que isso é amor. – Ele falou com um sorriso.

Meu irmão e Takemichi mudaram de cor umas sete vezes antes de começar a rir. Eles pararam quando eu e Draken olhamos mortalmente para eles.

Draken: Só ia te chamar para ir com a gente também, mas pode ir embora, maluca.

Sn: Você aperta meu braço e eu sou a maluca?

Eu não sou baixinha. Tenho 1,75m, mas perto desse maluco eu me senti pequena… ele parece um poste… o outro me faz me sentir gigante…

Pedro: Sn… sem brigas… lembra do.

Sn: Tá, eu lembro o que o Diego falou. Para de me lembrar a todo momento, que saco! Estou indo para casa. Se acontecer alguma coisa, me liga.

Respirei fundo e saí. Hina correu e começou a andar ao meu lado.

Hina: Você é bem forte, né?

Sn: Eu estava estudando para dar aula de capoeira… – Dei um sorriso fraco para ela, que sorriu largamente.

Hina: Que incrível! Me ensina? Quero ter essa força também!

Essa menina é animada.

Hana: Se tudo der certo, a Sn vai falar amanhã com o diretor para um clube de capoeira. – Quase pulei no colo da Hina pelo susto que tomei.

Hina deu pulinhos e Hana deu tchau, indo para outro caminho. Descobri que o prédio em frente à minha casa é onde ela mora, haha.

Arrumei a casa e me troquei, colocando uma roupa para treinar. Vou para o parque treinar um pouco. Arrumei uma bolsa com uma toalha para secar o rosto e uma toalha para sentar no chão.

Mandei uma mensagem avisando minha mãe que não estávamos em casa. Fui à cozinha encher uma garrafa com água. Tranquei a casa e saí para o parque.

Hina estava do outro lado da rua e, quando me viu, acenou e correu até onde eu estava.

Hina: Oi Sn, onde você vai?

Sn: No parque treinar. Quer ir?

Hina: Se não incomodar você.

Sn: Vamos?

Ela sorriu e fomos conversando até o parque. Tirei a toalha, forrando o chão para ela sentar enquanto eu treinava.

Coloquei no celular músicas de capoeira. Era uma playlist variando em músicas e instrumentos.

Hina estava impressionada pelos movimentos. Quando cansei, me sentei ao lado dela rindo.



Beijos. Até o próximo capítulo ✨

Tokyo Revengers e a brasileira Onde histórias criam vida. Descubra agora