Capítulo 13: Omashu

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Se eu ouvir esse cara falando mais alguma coisa, eu vou surtar.

Esse é o meu pensamento enquanto o General dizia a onde o Avatar estava, mesmo sabendo a onde ele estava, deixei que ele acreditasse que ele estava em vantagem, olho para o meu tio que me olha, me pedindo paciência, no entanto, ela estava acabando.

- Minhas fontes dizem que viram um dobrador de ar lá. - ele me olha, com o mesmo olhar de cínico.

- Omashu. - a voz do meu tio sai como se ele estivesse preocupado com aquele lugar.

Eu sabia bem o que era aquele lugar, sabia também que eles eram dobradores de terra e que seria difícil entrar sem que sejamos pegas.

- É um território inimigo. - finalmente digo, olhando para o mapa e fechando os olhos, pesando no que faríamos.

- De fato, mas não se preocupe. - a voz dele me fazia sentir mais raiva ainda. - Há maneiras de entrar, conhecendo as pessoas certas. - ele faz uma pausa, sinto o seu olhar sobre mim. - E eu conheço. - ele completa, abro os olhos e o encaro. - Vou mandar meus dois melhores soldados confirmarem, possam entrar e sair antes...

- Não! - digo, erguendo a cabeça, fazendo ele parar de falar. - Eu e o tio Iroh vamos. Mais ninguém. - deixo as palavras finais bem claras para ele.

Sabia muito bem o que ele queria fazer, ele queria enviar dois de seus melhores soldados para capturar o Avatar e sua Protetora, e conseguir o que eu tanto lutei para ter.

Ele concorda com a cabeça.

- Como quiser.

Ainda estou com os braços cruzados sobre o peito, olhando para ele, percebi seu desapontamento, mais logo ele disfarçou, mudando o tom de voz e o jeito de olhar.

- Imagino que o senhor reconheça o perigo. - ele começou a comentar.

Ergo a cabeça, escutando, não atentamente aos seus avisos, mas dando corda à sua confiança que ele tanto precisava ter.

- Se alguma coisa acontecer em Omashu, nós não vamos conseguir ajudá-lo.

Por mais que ele falasse asneiras, eu tinha que concordar, se algo desse muito errado, seria impossível sair de lá com a ajuda dele, provavelmente me usariam como isca para o meu pai, mesmo sabendo que ele não se importa comigo.

- Eu e o príncipe estaremos bem. - é meu tio quem fala antes de mim, vindo ao meu lado. - Nós sabemos o que é trabalhar sozinhos.

Um tom de orgulho pode ser ouvido de sua voz, tenho que conter o meu sorriso para não deixar obvio o soco no rosto invisível que o General levou com essa fala do meu tio.

Mesmo assim, isso me preocupava.

Mesmo entrando juntos, não sabíamos se seríamos reconhecidos lá dentro, mesmo com as roupas de disfarces que meu tio já vinha preparando há muito tempo.

Assim que o General saiu, fui até ao Tenente, ordenando que ele deixasse um barco pronto para que somente eu e meu tio fossemos para Omashu, ele não contestou.

Fui para o quarto, guardei meu caderno de anotações junto com o livro que roubei da biblioteca, dentro de uma gaveta, na cabeceira da cama, onde ninguém poderia mexer, na parede, sobre a cama, tinha as duas espadas que eu havia ganhado do meu pai.

Troco de roupa e logo vou para o barco, onde meu tio me esperava. Ele ficava diferente com aquele tom de cor em sua roupa, no entanto, ele parecia mais leve sem a sua armadura. Entramos no barco, comigo navegando para a floresta mais próxima o suficiente para podermos esconder o barco e entrar em Omashu.

A PROTETORA DO AVATAR - [ZUKO]Onde histórias criam vida. Descubra agora