Capítulo 5 - Uma proposta indecente...

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— Huum — acariciou os cabelos dela e sentiu o aroma gostoso que saia da sua pele — Lupe?

— Sim. — seu rosto estava pegado em seu peitoral e sentia sua respiração irregular e o seu coração que batia acelerado.

— Sabe aquela proposta indecente do filme? — Respirou fundo e encostou mais sua boca no ouvido dela.

— Sei, um absurdo não acha? — falou tentando tirar ele do tempo, para que o homem não notasse o seu nervosismo.

— Eu pagaria muito mais para ter você comigo! — Nelson fala quase que num sussurro perto do ouvido dela.

— Aí homem. Você não brinca com essas coisas sérias — sua respiração ficou longa e seu corpo ficou totalmente arrepiado.

— Posso te fazer essa proposta e muitas outras. Ainda mais absurdas se quer saber — olhou pra casa e viu tudo apagado.

— Em que consiste essa proposta? — seus olhos brilharam, a garganta secou e já não tinha barreira para conter aquele charme todo em cima dela.

— A proposta é uma noite a sós comigo — virou o corpo dela para colar suas costas em seu peitoral e apertou ela pela cintura.

— Quando quiser... — pôs as mãos por cima das dele e o fez apertar mais seu ventre.

— Vamos ter que arrumar uma desculpa para os nossos filhos por sumir no meio da noite — subiu só uma mão e apertou os seios dela, um de cada vez, para provocar.

Foi diferente, bom, mas estranho para Lupe. Que não sentia as carícias de um homem há muito tempo. Já para Nelson era a realização dos seus desejos mais profundos e reais.

— Você me provoca seu safado — virou o rosto e beijou o queixo dele e o canto da sua boca.

— Olha quem fala. Você quer tanto quanto eu e nunca me dá abertura, então eu tô aproveitando agora — virou ela novamente e foram mais para trás, ficando na soleira da porta

— Aproveita. Daqui a pouco eu tô voltando pro interior — acariciou suas bochechas e riu com a cara triste que ele fez.

— Eu não vou te deixar ir embora dessa vez — apertou sua cintura e sorriu bem sapeca — Eu te amarro na minha cama.

— Bem que eu gostaria, mas não agora — saiu dos braços dele rindo e foi até a porta.

— Vai me deixar assim, na vontade? — abriu os braços rindo sem acreditar.

— Uma hora a gente não vai aguentar mesmo, então vou esperar — abriu a porta e quando fechou se encostou na mesma sorrindo.

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Era madrugada e quase todos da casa dormiam tranquilamente. Menos Leopoldo que estava na cozinha comendo a sobremesa que a sogra fez com o doce de leite, ele se deliciava e acalmava sua mente e alma. Quando Refúgio chegou na cozinha e encontrou seu marido agarrado no pote de sobremesa sorriu com amor.

— A mamãe sabe como acalmar teu coração, meu leão — foi até ele lentamente e beijou seus lábios sentindo o doce da sua boca.

— Sua mãe é maravilhosa comigo, joaninha — abraçou a cintura dela e lhe deu uma colher de mousse.

— Huum... ela como sempre arrebenta. Mas eu vim porque deixamos algo pendente daquele jantar no começo da semana, meu bem — beijou seu pescoço e desceu pro peitoral.

— Eu não quero mais brigar contigo. Só comer todo pote de mousse e cair na cama molenga.

Ela deu um sorriso sapeca, pegou o pote dele e deixou na bancada, tirou a camisola e jogou pra ele que pegou sem entender nada. A mulher subiu na bancada, pegou o mouse e jogou um pouco no abdômen e entre os seios. Sob o olhar incrédulo do homem que babava vendo aquele furacão de mulher lhe provocando.

Con amor si puedesOnde histórias criam vida. Descubra agora