Dias depois Leopoldo chegou em casa com Nelson, eles haviam comprado uma mesa e cadeira de trabalho para Refúgio sem ela saber, e foram direto para a sala dele. Refúgio que estava na cozinha com a mãe arrumando o lanche deles, não sabia que eles já estavam em casa.
— Mãe, o tio — ela para e olha Lupe. — Ainda não me acostumei, ele sendo meu padrasto, isso ainda mexe comigo.
— Deixa de bobagem filha, ele é tio, sempre chamou ele assim desde que começou a sair com Leopoldo.
— Ok, mas então ele vem para lanchar também?
— Não sei, ele foi trabalhar com Leopoldo, e acho que virá com ele, pois o carro dele ficou comigo.
Refúgio olhou para a mãe e começou a rir, depois alguém tocou a campainha e ela foi ver a porta.
— Olá, sra. Refúgio, sou a Regina lembra de mim? Filha da Teresa e do Apolo, vim ver o Ricardo. Ele pode receber visitas?
— Sim, olá. Nossa está grande, lembro que você pequena, vem entra. Muito obrigada por ajudar meu filho naquele dia. Fico feliz que ele tenha amigos como você! Venha, entre, ele está no quarto, suba as escadas siga pelo corredor é a segunda porta à esquerda, acho que está aberta pode ir, estamos na cozinha se precisar.
A jovem sorriu e subiu as escadas que foi indicada por Refúgio. Ricardo ainda estava adormecido na cama, só usava um short de basquete sem lençol porque estava com calor e os machucados incomodavam bastante quando tocava na pele. Regina entrou em silêncio, sentou na cama ao lado dele e acariciou seu rosto bastante machucado, sentiu sua boca secar quando o garoto se mexeu e mostrou algo mais que alguns machucados, era um corpo bem desenvolvido para sua idade, a jovem não ficou imune aquele calor que toda mulher sente quando algo agrada. Nesse meio tempo Ricardo acordou e se mexeu na cama incomodado, mas quando seus olhos pararam em Regina ele não acreditou no quão bonita era ela sem as roupas tão comportadas da escola.
— Eu te devo um pedido de desculpas e um obrigado por salvar minha vida.
— Seu moleque idiota, sabe o que eu sentir quando vi você daquele jeito?
Seus olhos ficaram cheios de lágrimas e quando pensou em falar mais alguma coisa ou esperar a resposta dele, pensou em fazer uma loucura e não se conteve, passou as mãos por trás da cabeça dele e tocou seus lábios com o dele num início de beijo quase tranquilo, mas logo Ricardo tomou a posição de dominador e segurou a cintura dela grudando seus corpos.
— Que droga. Eu te amo, sempre foi você, não aguento te ver assim — puxou o travesseiro pra por entre as pernas.
— Oh Rick, você é novo, não percebe essas coisas — sorriu percebendo o que fez a ele.
— Isso é meio vergonhoso, você aqui e eu assim — olhou pra baixo e sentiu vergonha por um segundo.
— Ainda te acho um pirralho idiota, mas também te amo Ricardo Fernández — tocou seu rosto e foi descendo deixando as pontas dos seus dedos tocar sua pele
— Sou mesmo um idiota, não te enxerguei antes — segurou ela pelos braços e deu um sorriso doce.
Não pensaram que o fato da porta estar aberta pudessem ser pegos no flagra, mas o desejo e o fogo juvenil tomam conta. Ricardo fez Regina se sentar em suas pernas, ela se ajeitou de uma posição que não fosse machucar ele, sentiu as mãos grandes segurando sua cintura com firmeza e se sentiu segura ao seu lado.
— Me deixa ver você. Quero saber o que aquele uniforme puritano esconde — falou ele salivando.
Ela sorriu e tirou a parte de cima do vestido e mostrou os seios lindos firmes e pequenos para ele, lhe deu o vislumbre de uma parte de seu corpo que ele nunca imaginou ver tão de perto. Regina apesar do corpo desenvolvido só tinha 16 anos, sempre gostou de esportes, além de ser influenciada pela família, trabalhou duro e se tornou capitã do time de futebol da escola e ainda era a monitora de esporte mais nova da escola. Além de ser filha do professor de educação física. Ricardo beijava os lábios dela e ambos abraçados sentiam a sensação de ter a pele com pele juntas. Ricardo leva uma das mãos para tocar o seio de Regina.