____ "𝘧𝘦𝘳𝘪𝘢𝘴"

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Meu alarme toca, são exatas sete horas da manhã.
O sol invade o meu pequeno quarto e assim que eu abro os meus olhos, um sorriso preenche o meu rosto.
Hoje finalmente vou ir ver a minha namorada, Yoon Ji-su.
Podemos morar na mesma cidade, mas com cada uma de nós morando em uma ponta, fica difícil de nós encontrarmos com a frequência que desejamos.
Ji-su é menos ocupada que eu, isso é bem obvio, mas eu sempre procuro pelo menos uma semana para ficar com ela, nem que eu precise perder uma boa parte do meu salário por faltar.
Assim que me levantei da minha cama macia, me direcionei ao banheiro com passos rápidos, me despindo durante o caminho deixando o meu pijama no piso manchado do quarto, indo diretamente para o chuveiro.
Tomei um banho rápido, fiz minhas higienes básicas de toda manhã e vesti minha roupa.
Minha mochila já estava pronta, havia ajeitado a mesma na noite passada.
Preparei algo rápido para comer, e me certifiquei de que havia pegado o necessário para passar alguns dias com Ji-su.
Estou pronta para pegar o metrô por algumas horas, se eu pelo menos tivesse um pouco mais de dinheiro eu pegaria um motorista particular e chegaria lá bem mais rápido...
Ao sair de casa, entrei no contato de Ji-su em meu telefone e apertei no pequeno botão ao lado da foto dela, e ficou chamando por alguns minutos, até ela atender.
- Eai? Já está vindo? - Ela pergunta, mas percebi que o celular estava bem distanciado dela, sua voz parecia baixa.
- Já estou a caminho do metrô, oque você está fazendo? Já tomou café?
- Dormindo, você me acordou.
- Está dormindo ainda? Você precisa ter uma rotina mais produtiva, hein?
- Eu não sou igual a você que acorda todos os dias as sete da manhã. - Ouço ela bocejar.
- Olha, eu já estou chegando no metrô. Até daqui a pouco!
- Espera! Quero ver seu rosto, vou mudar para vídeo. - Logo pude ouvir o som dela pegando o celular e então seu rosto que está amassado e os cabelos bagunçados apareceram na tela do meu celular, logo eu sorri, eu faria tudo por essa mulher.
- Você fica bonita de todas as formas, sabia? - E então eu consegui tirar um sorriso dela.
- Você cortou o cabelo? Está diferente! - Ela pergunta, levando o celular para mais perto do rosto para enxergar melhor.
- Cortei, você gostou?
- Aham, ficou linda!
- É melhor eu desligar agora, nós vemos daqui a pouco! Vê se come algo antes de eu chegar! Eu te amo.
- Eu te amo também. - Ela mandou um beijinho, que me tirou um sorriso, e então eu desliguei para esconder as maçãs do meu rosto que haviam ficado muito vermelhas.
{...}
Fiquei por cerca de uma hora e meia no metrô, e ao chegar, ainda precisei pegar um taxi para chegar no recém apartamento de Ji-su.
Assim que cheguei, passei pela portaria e recebi a permissão para subir no apartamento, subi alguns andares de elevador e andei até o número do apartamento indicado por ela, assim que encontrei, o barulho era notável, Ji-su estava tocando logo cedo?
De qualquer jeito ela tocava perfeitamente, meus ouvidos adoram ouvi-la tocar.
Ela demorou um pouco para abrir a porta, mas assim que abriu eu me atirei para dentro roubando um selinho longo de seus lábios, que deixou a mesma com um sorriso sem jeito, com as bochechas levemente coradas, logo fechei e tranquei a porta, colocando minha mochila no canto da sala.
- Que bagunça... Você se mudou pra cá tem uma semana e seu apartamento já está assim? - Comentei, abrindo um espaço no sofá para eu me sentar.
- Não tive tempo de arrumar, por que não me ajuda?
- Prefiro que você continue tocando. Estava com saudades desse som.
- Eu não sei se está tão bom.
- Está perfeito... Você é ótima tocando, confie em mim.
E então eu funguei, um cheiro familiar e nostálgico, cigarro.
- Eu não acredito, você está fumando logo cedo Ji-su?
- Calma, eu sei que você não gosta! Por isso já apaguei.
- O problema não é eu não gostar... Eu me preocupo com você! Você sabe o quanto isso faz mal a você?!
- Ye-jin calma, tá bom? Eu estou bem. Eu não fumo tanto assim.
Olhei para a mesma, não acreditando no que ela havia acabado de dizer.
- Tá bom, me conta as novidades... Faz um tempão que não nós vemos. Você já fez amizade com algum vizinho?
- Ah... Bem, eu conversei com uma mulher que perdeu a filha e anda com o carrinho vazio, ah...
- Oque? Anda com o carrinho vazio?
- É como se a bebê estivesse dentro do carrinho. Me contaram que ela perdeu a bebê ano passado, dizem que o carrinho foi parar no meio da rua quando ela não tava olhando.
Minha expressão mudou, ficando totalmente triste.
- Ai meu deus... Isso é terrível Ji-su.
- Eu tive a mesma reação. Eu também conversei com o cara do 1506, Jung Jae-heon.
- Como ele é? Parece ser um bom vizinho?
- Ele é da igreja, e é professor de coreano, ele pareceu legal.
- Parece que aqui não é tão ruim como eu imaginei! Só a aparência que deixa a desejar - Dei uma risada. - Pelo menos o seu apartamento é confortável.
- Huh? O seu não é?
- O antigo era. Mas oque eu estou agora é um verdadeiro inferno.
- Você tem dinheiro, por que não vai para um lugar melhor Ye-jin?
- Esse dinheiro eu uso para pagar a faculdade! Não é tão fácil assim...
- Não te prejudica ficar vindo me ver?
- Não... Eu já te disse que não, eu dou o meu jeitinho, você sabe. - E então eu dei um sorrisinho. - Oque vamos fazer hoje, hein?
- Acho que daqui a pouco vou preparar um almoço pra nós!
- Gostei da ideia!
- Eu conheço você, sei que passou a semana inteira comendo lámem!
Ji-su riu, olhando para mim.
- E hoje graças a você eu vou comer comida caseira!
- Deveria comer todos os dias! Vai acabar ficando doente.
- Não é pra tanto Ye-jin, eu to bem!
- Tá bom! Olha, oque você acha de você dar uma organizada na sua cozinha em quanto eu desço lá no térreo para comprar os ingredientes para o nosso almoço?
- Tá bom! Eu só vou pegar o dinheiro
- Ei, não precisa, eu pago!
- Tem certeza? - Perguntou ela, se levantando do sofá.
- Absoluta! Mas antes... Toca um pouco pra mim ver!
Ji-su concordou, ajeitando o instrumento em seu colo, começando a tocar.
Eu a observava quieta, apreciando a música, minha mente já se encontrava relaxada, com Ji-su eu não conseguia me preocupar com a faculdade, o trabalho... Minha mente só foca na minha mulher.
A música era envolvente, e Ji-su era apaixonante, ela sabia exatamente oque estavam fazendo.
- Está perfeito... No lugar que toca, estão te pagando bem?
- Eu diria que sim, estou ganhando bastante.
- Se não ganhasse... Eles estariam te desvalorizando! - Ji-su sorriu, concordando, e então voltou a tocar.
{...}
- O mercadinho é pequeno mas tem bastante coisa, vou conseguir preparar algo decente para o almoço! - Falei em quanto entrava no apartamento.
- Então anda logo! - Ela respondeu, rindo - Estou com fome!
- Pode vir me ajudar! Vamos fazer juntas. -
Ji-su sorriu, caminhando comigo até a cozinha.
- No que eu posso ajudar?
- Coloca água para ferver!
E assim preparamos um almoço simples e delicioso, eu me sentia bem em ver Ji-su comendo, comendo algo saudável.
Logo após o almoço nós atiramos no sofá e apenas nós curtimos por algumas horas, matando a saudade.
- Como está a faculdade? - Ji-su me pergunta.
- A faculdade está bem, já eu, eu não sei.
- Oque há de errado?
- Não sei se vou ter dinheiro para terminar de paga-lá, vou acabar trabalhando em uma loja de conveniência do fim da rua.
- Ye-jin! Não fala assim, você é inteligente... Sabe administrar o seu dinheiro! Tenho certeza de que vai conseguir.
- Não precisamos conversar sobre faculdade agora... - Alcancei minha mão ao braço de Ji-su. Com um movimento rápido, empurrei-a suavemente, fazendo-a cair sobre o assento. Nossos lábios se encontraram em um beijo ardente, cheio de desejo, paixão e o melhor, saudades.
Minhas mãos exploravam cada centímetro do corpo de Ji-su, deslizando pelos seus maravilhosos contornos e curvas.
Enquanto eu continuava a beija-la, minhas mãos habilidosas levantaram a camiseta de Ji-su, revelando seus seios fartos, ainda escondidos pelo sutiã. Minhas mãos deslizaram por suas costas, abrindo o fecho do sutiã, sentindo o calor que emanava de ambos corpos. Ao puxar o sutiã para baixo, minhas unhas arranharam levemente a pele da mesma, provocando gemidos abafados de prazer, fazendo um pequeno sorriso aparecer em meu rosto.
Ji-su, agora completamente entregue ao meu toque, deslizou as mãos para a minha cintura, apertando-a com desejo. Me puxando para mais perto, pressionando meu corpo contra o dela. Nossas línguas se encontraram em uma dança sensual, explorando cada canto da boca uma da outra, matando a saudade que estávamos.
Enquanto o beijo se tornava mais intenso, desabotoei lentamente os shorts de Ji-su, revelando sua calcinha molhada. Meus dedos passearam pela peça encharcada, a empurrando para o lado. Com um movimento ousado, penetrei dois de meus dedos em Ji-su, começando a movimenta-los com um ritmo lento e provocante.
Os gemidos de Ji-su se misturaram com o som do ambiente. Ecoando pela sala enquanto eu continuava a penetra-la com muito orgulho por saber que ela estava gostando.
Meus lábios por si só deixaram um rastro de beijos e mordidas pelo pescoço dela, deixando-a ainda mais excitada. A tensão sexual entre a gente na quele momento era palpável, e ambas ansiavam por mais.
Mas, por enquanto, decidimos prolongar o prazer, explorando cada toque, cada beijo e cada carícia. Nossa noite prometia ser repleta de prazer e luxúria.
Nossos corpos ardiam de desejo, minhas mãos ávidas explorando cada centímetro da pele de Ji-su, que já estava totalmente nua, meus olhos não queriam mais enxergar roupas.
Os suspiros se misturavam com gemidos de prazer. O calor que permanecia entre nós era intoxicante, uma mistura de desejo e tesão incontrolável. Os beijos apaixonados incendiavam nossas almas.
Com um olhar cheio de desejo, me abaixei entre as pernas de Ji-su, ansiosa para provar o seu sabor . Lentamente, deslizei minhas mãos pelas coxas dela, sentindo a tensão e a antecipação crescendo. Com um toque suave, abri as pernas de Ji-su, revelando sua intimidade molhada e ansiosa por minha língua.
Com um sorriso malicioso, aproximo-me e, com movimentos lentos e provocantes, começo a explorar cada centímetro de sua virilha com beijos suaves. A medida que me aproximo de sua intimidade, minha língua desliza de forma provocante, sentindo-a tremer de prazer sob meus toques.
Com habilidade e paixão, envolvo seus gemidos em um delicioso prazer oral, alternando entre lambidas suaves e chupadas intensas. Minha língua dança ao redor de seu clítoris, enquanto minhas mãos acariciam suas coxas, aumentando ainda mais seu prazer.
Os gemidos de Ji-su preenchem o ambiente, misturando-se com os sons molhados de minha boca. Eu a saboreio com avidez, levando-a cada vez mais perto de gozar. Com cada movimento, cada toque, eu a levo ao limite do prazer, até que ela finalmente se entrega a um orgasmo intenso e delicioso, me deixando orgulhosa.
Nossos corpos estão agora envoltos em uma névoa de prazer, prontos para explorar ainda mais os limites do desejo. Mas a nossa noite está apenas começando...
- Como eu senti a sua falta. - Murmurei, lambendo o suco que escorria pela intimidade de Ji-su.

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