Passamos o restante da noite no apartamento de Jae-heon, sem conseguir dormir obviamente... Estávamos todos muito assustados.
Decidimos que iríamos descer até o térreo, mas antes disso, resolvemos passar em alguns corredores para se livrar daquelas coisas (se houver mais), para ajudar pessoas que estejam precisando, em uma situação assim, não é bom pensar apenas em si. E talvez o mais importante, pegar comida.
Andávamos em silêncio, Jae-heon caminhava na frente, eu e Ji-su atrás, atentos com tudo, e eu, só conseguia pensar em deixar Ji-su em segurança.
- Ei, gente! Tem alguém aqui dentro. - Ji-su falou, quase como um sussurro, com a cabeça encostada em uma porta.
- Você acha que é uma pessoa? - Perguntou Jae-heon
- É sim, é uma pessoa. - Diz Ji-su.
- É melhor termos cuidado, vocês viram na escada, eles surtam do nada.
- Calma Ye-jin, escuta. Ele tá falando a senha pra gente. - Disse Ji-su
- Vamos abrir. - Jae-heon disse, se posicionando para atacar com a katana.
Ji-su colocou a senha, e então a distanciei da porta, colocando-a atrás de mim.
Com a porta aberta, um homem com o corpo preso com fita caiu no chão.
- Eu sou humano! - Encaramos, e então entramos para o apartamento.
Jae-heon ajudou o homem se desgrudar da fita, Ji-su o entregou um copo d'agua e eu apenas observei, por que ele estava aqui? Foi sequestrado? Quem é esse homem? Eu não confio nas pessoas tão facilmente.
- Obrigado. Muito obrigado! Eu achei que ia morrer lá dentro. - Agradeceu o homem pelo copo de água oferecido por Ji-su.
Ele estava machucado, seu rosto estava ensanguentado e seus olhos estavam praticamente fechados, parecia que havia levado um soco.
- Oque foi que aconteceu? - Perguntei.
- Foi um ladrão, que entrou.
- Você está assim a quanto tempo? - Fiz outra pergunta.
- Tem alguns dias. Alguma coisa aconteceu do lado de fora? Eu escutei uns barulhos estranhos.
- Acho que deveria ver por si mesmo. - Respondi.
- Tá... - Respondeu ele, ainda um pouco confuso.
Saímos do apartamento, dessa vez com o homem atrás de nós.
- Esperem ai por favor! - Disse o homem, que voltou ao apartamento, e então paramos para espera-lo.
O mesmo voltou com um martelo, e ficamos encarando ele.
- Oque? Achei que fosse melhor eu carregar alguma coisa também. - Então deu um sorriso.
Continuamos a caminhar pelos corredores, a maioria dos apartamentos estavam com a porta fechada, então como não haviam barulhos, apenas passávamos reto.
Ao chegar no fim de um corredor, encontramos um apartamento com a porta aberta, era algo bom, e ruim ao mesmo tempo, tinha um motivo para a porta estar aberta.
- A porta está aberta... - Disse o homem, empurrando-a para frente, parando por alguns segundos ao olhar algo na sala, e então se virou para nós.
- Não acho que deveria ver isso. - Disse ele, na frente da porta, tampando nosso campo de visão.
Ji-su não deu ouvidos e olhou para trás do homem, fiz o mesmo, e logo vi Ji-su no chão.
Na sala havia um corpo pendurado, um homem havia se suicidado, e eu sabia que isso era um gatilho para ela, e então me agachei, entrando na frente dela.
- Ei, Ji-su. Vem, levanta. - Ela estava paralisada, mas então se levantou.
Distanciei ela do apartamento, em quanto os outros dois entraram lá.
- Meu amor... Tá tudo bem, hm? Eu to aqui. - Abracei a mesma por alguns segundos, que então assentiu.
- Fique aqui, eu já volto. - Tivemos um selar rápido de nossos lábios, e então eu caminhei até o apartamento, já haviam coberto o corpo com um lençol.
- Ji-su, pode vir, se quiser. - Disse eu, entrando no apartamento, indo direito para a cozinha, vendo se tinha algo para pegarmos.
Olhei para o lado, Ji-su estava colocando alguns miojos dentro de sua mochila, ainda pensativa.
- Tudo bem?
- Tudo, não se preocupe. - Ela respondeu, terminando de pegar os miojos.
{...}
Nós quatro seguimos nosso caminho, descemos mais alguns lances de escadas.
- Eu estou achando que é melhor ficar em casa.- Disse o homem.
- Acho melhor você vir com a gente. - Respondeu Jae-heon.
- Não. Eu não quero mais atrapalhar vocês três. Vou dar o meu jeito de sobreviver.
- Você tem...
- Tá bom! - Atrapalhei Jae-heon a falar. - Vê se se cuida. - E então Ji-su concordou, olhando para o homem que fez uma pequena reverência e começou a subir as escadas.
- Cada um tem seu próprio jeito de agir. - Ji-su disse, e então eu concordei, passando a mão no ombro dela.
- Vamos lá, não vamos ficar parados. - Voltei a caminhar, e logo os outros dois também vieram.
Todos os lugares que passamos parecia bastante seguros, talvez a noite seja o problema... Ou só tivemos sorte.
Encontramos outros apartamentos abertos, e resolvemos fazer uma pausa para descansar.
- Devem estar todos reunidos no térreo. - Eu disse, em quanto amarrava meu cabelo.
- Provavelmente sim, precisamos descer lá também, é melhor ficar com pessoas do que sozinhos. - Jae-heon diz.
- Vocês ouviram isso? - Diz Ji-su, depois de ouvirmos um alto barulho.
- Ouvi. - Respondeu Jae-heon, ainda quieto, limpando sua katana.
- Foi bastante alto, não acham? Deve ser o cara que vimos. - Respondi.
- Qual é a vontade de Deus? - Perguntou Ji-su a Jae-heon. - Eu tenho certeza que não é ser egoísta e ignorar os outros.
E então deixou Jae-heon pensativo.
- É melhor ajudarmos quem conseguirmos e descermos ao térreo com todos em segurança. - Me levantei, caminhando até a porta. - Não sei se a minha arma vai ser eficaz a essas coisas, mas vou usa-la mesmo assim. Vamos.
Saímos e seguimos em direção ao barulho, e sim, era um daqueles monstros, só que muito maior do que esperávamos, minha arma não faria nem cócegas em um ser assim.
- Eu acerto ele, e vocês pegam o garoto.
Assentimos, havia um rapaz caído perto do monstro, iríamos salvar ele.
Dessa vez, estávamos mais confiantes, e isso era bom.
Jae-heon correu em direção a coisa, acertando a mesma com a katana, causando alguns ferimentos em suas costas, fazendo-a cair no chão, boa!
Ji-su e eu corremos até o garoto, estava quase desmaiando e com muito sangue. Puxamos o mesmo pela touca do moletom, mas o mesmo conseguiu se levantar, Jae-heon o ajudou dando apoio, o levamos a um lugar seguro, tudo isso em meio a rugidos assustadores do monstro.
Entramos em um apartamento, e Jae-heon se agachou com o garoto no chão, em quanto eu trancava a porta, e se certificava de que Ji-su estava bem, se ela tivesse um sequer arranhão eu me sentiria mal, não estou protegendo ela o suficiente.
- Tudo bem? - Pergunta Jae-heon ao garoto.
Ao perceber melhor, o garoto estava sujo de sangue que havia escorrido de seu nariz, e seus olhos estavam pretos. Isso não são sintomas?...------
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖. 愛 𝐌𝐎𝐍𝐒𝐓𝐄𝐑; 𝐘𝐎𝐎𝐍 𝐉𝐈-𝐒𝐔 𝄃𝄃𝄂𝄂𝄀𝄁𝄃𝄂. ݁₊ ⊹ ꜱᴡᴇᴇᴛ ʜᴏᴍᴇ . ݁˖ . ݁ 🧟♂️
Fanfiction𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖. 愛 𝐌𝐎𝐍𝐒𝐓𝐄𝐑; 𝐘𝐎𝐎𝐍 𝐉𝐈-𝐒𝐔 𝄃𝄃𝄂𝄂𝄀𝄁𝄃𝄂𝄂𝄃. ݁₊ ⊹ ꜱᴡᴇᴇᴛ ʜᴏᴍᴇ . ݁˖ . ݁ 🧟♂️ ✷ Plagio é 𝐂𝐑𝐈𝐌𝐄! 𝄃𝄃𝄂𝄂𝄀𝄁𝄃𝄂𝄂𝄃. ݁₊ ⊹ . ݁˖ . ݁ 🧟♂️ Um fenômeno misterioso de humanos se transformando em monstros ocorre de repent...