____ 𝘔𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘀𝘩𝘊𝘚𝘢𝘥𝘢 𝘥𝘊𝘶 𝘢𝘻𝘢𝘳?

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Alguém bateu com força na porta, fazendo ambas se assustarem.
- Droga... Fiz muito barulho?
- É claro que não! Quem é esse vizinho de ouvidos sensíveis para se incomodar com tão pouco barulho? Que merda...
E mais uma vez bateram na porta, e depois novamente, e depois mais algumas vezes.
- Tá! Eu já vou! - Me levantei do sofá e segui até a porta, pude ver de canto Ji-su se sentando no sofá, encarando a porta. - Nós perdoe pelo barulho... Sabe como é, fazia tempo que não nós víamos...
De repente, ouvi um ruído, não parecia um grito, era uma voz alta e rouca, e um tanto assustadora, encarei a pequena tela onde estava uma mulher, com uma face esquisita... Parecia machucada.
- Ji-su... Vem aqui. - Chamei-a, um pouco assustada.
Ji-su se levantou, caminhando até o meu lado, se assustando com a imagem da mulher na tela.
- To com fome! - Gritou a mulher, nós deixando assustadas.
- Que? - Ji-su disse, assustada.
- Fome? Ji-su, você conhece essa mulher?
- Não! Eu não sei quem é ela!
- Abre a porta! - Novamente a mulher gritou, nós fazendo distanciar da porta.
- O seu rosto... Você se machucou? - Perguntou Ji-su, intrigada, mas a mulher começou a socar a porta, chegando a amassa-la, realmente nós assustando.
- Nós vamos ficar quietas! - A mulher então socou a porta novamente, fazendo-o nós distanciarmos mais ainda. - Eu já pedi desculpas!
- Não precisa fazer isso! - Ji-su gritou, mas a mulher continuou a gritar, e a bater na porta, nós assustando.
- Abre a porta! - Gritou a mulher. - To com fome!
- Que porra é essa!? - Gritei, assustada ao ver a porta amassada pela mulher, o medo tomava conta de mim, até olhar para trás e ver Ji-su caída no chão.
- Que merda é essa...
- Calma! Levanta...
- O taco! Pega o taco! - Disse Ji-su, mas então a mulher parou de bater na porta, e já não aparecia na tela.
Me aproximei da porta, encarei a telinha e me assustei ao enxergar alguém passando pela mesma, pensando que fosse a mulher.
- Ji-su, se troca. - Disse, e então o homem que estava de passagem olhou para a porta, e comecei a conversar com ele. - O senhor está bem? Você viu a mulher?!
- Mulher? - Perguntou o homem.
Rapidamente sai do apartamento e Ji-su já vestida veio atrás de mim.
- Tinha uma mulher batendo na porta. - Eu disse, olhando a porta amassada, cheia de sangue.
- Ela tava com o rosto todo cheio de sangue! - Disse Ji-su, ainda muito assustada.
- Ela parecia machucada. Parecia que estava irritada, tava batendo com muita força! - Comentei, logo me calando quando nós três enxergamos a janela do fim do corredor quebrada.
- Você não acha que ela pulou, não é? - Perguntou Ji-su ao homem, que socou a porta, em silêncio.
- Não tava só batendo. Tava se atirando na porta.
E então ficamos todos em silêncio, eu e Ji-su ainda muito assustadas.
- Vem... Vamos pra dentro. - Segurei no ombro de Ji-su, abrindo a porta.
- Tomem cuidado. - O homem diz, continuando a caminhar, logo assenti e entrei no apartamento junto a Ji-su.
- Que merda foi aquela... - Passei a mão pelo rosto, processando os acontecimentos. - Minha chegada deu azar?
- É claro que não... Você acha que é melhor olharmos oque está acontecendo?
- Vamos... É melhor do que ficar aqui. Caminhei até a minha mochila, retirando uma arma enrolada no meio de alguma roupas.
- Você tem uma arma?!
- Tenho. - Escondi a mesma na calça, e então sorri para Ji-su. - Comprei ela por proteção, chegou a hora de inaugura-la. Fica com o taco. Peguei o mesmo do chão, e entreguei a ela.
{...}
Andávamos lado a lado, queríamos chegar até o térreo, mas tivemos que optar pelas escadas, o elevador estava em manutenção.
Ambas estavam assustadas, mas Ji-su deixava isso amostra fisicamente, com a respiração ofegante.
- Eu não vou deixar nada te machucar, fica calma, tá bom? - Disse a Ji-su, que assentiu, nervosa.
- Droga, esse sensor também não funciona. - Ditou em quanto balançava o taco em frente ao sensor.
- Vem, vamos com cuidado.
Havíamos chegado nas escadas, mas não estava tão claro como queríamos, nós deixando com mais medo ainda.
Descemos alguns degraus, com muita cautela, pronta para atacar em qualquer movimento.
Em uma curva, enxergarmos um homem, com o rosto na parede, murmurando pra si mesmo.
- Espera. - Coloquei a mão na frente de Ji-su, e então encaramos o rapaz.
- Oi? - Falou Ji-su, e então com cuidado descemos mais um degrau.
O homem conversava com sigo mesmo, parecia irritado.
- Com licença?
- Não precisa conversar com ele, vamos só seguir o nosso caminho, e se ele ser igual a mulher? - Sussurrei para ela.
- E se for apenas um bêbado?
- Não precisamos conversar com ele, vem.
Passamos pela curva rapidamente, voltando as escadas. O homem ainda murmurava pra si mesmo, até nós assustar derrubando uma garrafa de vidro no chão.
- Mas que porra... - Senti um arrepio passar pela minha espinha, e logo olhei para trás, depois para Ji-su e depois para a garrafa que rolava pelos degraus, fazendo barulho, e então o homem se virou, começando a rir, nós deixando paralisadas.
Aquele homem não parecia comum, seu nariz sangrava de uma forma anormal, era sombrio.
Minha única reação foi entrar na frente de Ji-su com a minha arma na mão, com consciência de não gastar balas atoa.
- No três você corre. - Disse, olhando aquela coisa gritar e se contorcer. - Ji-su?!
A mesma estava paralisada, sem ouvir minhas palavras, e então tomou minha frente acertando o homem com o taco.
- Caramba... Senhor! - Ela diz se aproximando do homem caído no chão.
- Ji-su! Vem pra cá! Você podia ter se machucado! - Disse, e então um homem apareceu, aparentemente Ji-su reconheceu ele.
- Saem dai. Vocês vão acabar sendo mortas.
Com toda nossa atenção no homem, o "mostro" (Se é que eu posso chama-lo assim) se levantou, pronto para nós atacar.
- Cuidado! - Gritou o homem, correndo até nós, acertando-o com uma katana.
Assustada, peguei na mão de Ji-su, levando ela até o final da escada, que já era outro andar.
- Que merda está acontecendo aqui?! - Perguntei, observando o homem voltar até nós.
- Vamos a um lugar seguro. - Assentimos.
Ao caminhar pelo corredor, nossos celulares receberam um alerta de emergência, com aparentemente muitas informações sobre oque estava acontecendo, mas no momento, não tirei meu tempo para ler, precisava proteger Ji-su.
Entramos no apartamento do homem que havia nós ajudado, e então eu sentei no chão, ao lado de Ji-su, e eu tentava acalmar a mesma, vendo que parecia estar muito nervosa. Eu também estava, mas não tão aparente como Ji-su.
O homem também se sentou ao nosso lado, limpando sua katana com um pano.
- Como consegue ficar tão calmo? - Perguntou ela.
- No momento eu estou extremamente chocado e nervoso. - E então obteve a sua resposta.
- Aquele homem... N-Não... Aquela coisa, vocês acham que morreu? - Perguntou Ji-su.
- É provável. - Respondeu o homem.
- Que não né? Parecia que estava se transformando, igual nós filmes de ficção. - Respondi oque eu acreditava, por mais assustador que isso seja, aquela criatura não parece que foi morta.
- Perdão, não me apresentei a você, sou o Jae-heon. Você é? - Perguntou o homem, estendendo o a mão para mim.
- Jung Ye-jin. - Apertei gentilmente a mão do homem.
- Vocês são amigas? - E então eu dei uma pequena risada.
- Nós namoramos. - Respondi, e então Jae-heon assentiu.

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