O jantar foi servido, peguei minha bandeja junto com Ji-su. Sentamos na mesa junto com outros, comendo em silêncio.
A comida estava com uma quantidade menor que a noite passada, comíamos aquela comida toda em menos de cinco minutos, era relativamente pouco, mas eu entendo que a justificativa seja pra não acabar.
No fim do jantar, nos retiramos da mesa.
- Ji-su?
- Sim?
- Quer tomar banho comigo? - Perguntei, com um sorriso fraco.
Ela pensou, e então assentiu.
Tínhamos dia e tempo de banho, para não acabarmos com a água limpa daqui também.
Fomos juntas com as nossas mochilas até o lavatório, estava vazio.
- Faz tempo que não fazemos isso hein? - Disse eu, fechando a cortina do chuveiro.
- É verdade... - Ela riu, retirando suas roupas cuidadosamente e as colocando dobradas em um banco disponível ali, fiz o mesmo.
Era engraçado, tinha vezes que ao ver Ji-su nua eu só sentia desejo, excitação.
Mas... Em outras vezes, eu só a admirava, percebendo o qual bonita a minha namorada é, nua ou não.
Hoje, eu só queria abraça-la e conforta-la, beijar sua testa úmida da água morna do chuveiro. Liguei o mesmo, puxando ela para os meus braços.
- Temos poucos minutos, vamos aproveitar. - Sorri para ela, que assentiu.
Metade do meu corpo não recebia água, preferiria que Ji-su se molhasse por completo e não sentisse frio.
Meus braços a envolviam, estávamos em silêncio, apenas ouvindo a água cair.
A Ji-su é o meu porto seguro, eu não sei oque seria de mim sem ela.
Ela tem os olhos mais bonitos que eu já vi, aqueles lábios eram um eterno convite a perde-se nas mais encanadoras conversas.
Aquele sorriso meio sem jeito que iluminava seus olhos e me desmontava. (Mesmo que na maioria das vezes eu o via por video chamada)
Eu a amo de um jeito totalmente inexplicável, e maravilhoso. Eu a amo por que meu coração chega a bater rápido quando pretendo abraça-la. Eu a amo por que ela virou o meu lar, a minha morada.
Eu já gostava da Ji-su muito antes de conhece-la, por que ela é a mulher dos meus sonhos.
Ji-su deitou-se sobre o meu peito, já que eu era mais alta que ela, e fechou seus olhos, eu podia ver que se sentia confortável, oque me aliviava.
Passei a mão por suas costas, acariciando o local.
- Todas as forças que eu estou tendo agora... Vem de você. - Disse eu.
- Juntas somos mais fortes. - Respondeu.
Ela levantou sua cabeça, logo suspirando.
- Nosso tempo é curto... Vamos tomar o nosso banho.
Assenti, pegando um pouco do sabonete líquido que estava disponível para todos.
Tomamos nosso banho normalmente, como qualquer um tomaria, e então nos secamos e nos vestimos.
Fomos até o sofá onde achávamos mais confortável de dormir, e eu me sentei.
Ji-su deitou-se sobre as minhas coxas, olhando para mim, enquanto eu penteava seus cabelos embaraçados por ficarem tempo demais presos naquele coque despojado que ela estava.
- Tem algo que você nunca chegou a me dizer? Tipo... Que você gostaria de viajar pra a Grécia? - Pergunta Ji-su.
- Tem... - Respondi.
- Oque é?
- Eu adoraria montar uma família com você.
- Sério? - Riu Ji-su, levantando as sobrancelhas.
- Não fale que isso é clichê...
- É um pouco sim... Você poderia dizer qualquer outra coisa!
- É? Então... Eu não sei. Eu te conto tudo meu bem!
- Me conta sobre a sua tornozeleira... Oque significa esse triângulo com uma bolinha no pingente da sua tornozeleira!
A minha tornozeleira... É verdade. Nunca comentei com Ji-su sobre ela.
- Eu ganhei.
- E oque mais? Oque significa o pingente?
- No dia que a minha casa pegou fogo, eu fui levada para o corpo de bombeiros, passei a noite lá, e uma bombeira conversou comigo praticamente a noite inteira, e me deu a tornozeleira. Ela tinha dito que esse pingente significava entender, não sei se é verdade.
- Entender?
- Ela havia me dito que a filha dela tinha sido assassinada pelo padrasto, o marido dela. E ela se culpava todos os dias por ter colocado aquele monstro dentro de casa. E um dia no cemitério, quando estava chorando no túmulo da filha, ela ganhou a tornozeleira de uma senhora que andava por lá, que também tinha essa história de culpa, mas já não se sentia assim, então passou a tornozeleira para outra pessoa.
- E agora a tornozeleira é sua.
- É minha.
Eu precisava me desfazer daquela imensa culpa que eu sentia, eu precisava.
Um nó surgiu em minha garganta, minha respiração ficou pesada. A escova que eu segurava caiu sobre o sofá, minha mente se distanciou do mundo real.
- E os meus pais?! O meu irmão! Eles estão lá dentro! Estão na cozinha!
Lembrei-me daquele dia, dos meus gritos desesperados.
Lágrimas escorriam pelo meu rosto, e aquela cena não saía da minha mente.
- Ye-jin! Ei! Ye-jin... - Chamava Ji-su, me fazendo voltar ao real e olhar diretamente em seu rosto. - Ye-jin... Tá tudo bem, lembra do seu pingente que você carrega a tanto tempo.
Respirei fundo e limpei o meu rosto molhado, expulsando aqueles pensamentos da mente.
Sem a Ji-su ali eu surtaria.------
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Próximo capítulo tem flashback em! 🫣
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