Depois de tudo se acalmar, com muita tristeza, tiramos o corpo carbonizado de Jae-heon do elevador, o levando para o pequeno cemitério que havíamos preparado aqui, que por sinal já estava cheio.
Enterramos com muita dor o corpo dele, todos em volta estavam tristes, realmente, não tinha nenhum ali que não gostasse do Jae-heon... Ele era um bom homem.
Ji-su não sabia de nada ainda... Estava lá, deitada. Mas... Era meio óbvio que algo havia acontecido, eu estava demorando para voltar.
- Você morreu quando deveria ter vivido, e eu vivi quando deveria ter morrido. - Diz o senhor An.
Um silêncio permaneceu no local por alguns minutos, até as pessoas começarem a se retirar de lá.
Eu também sai, indo para o banheiro primeiro, lavar as mãos do corpo carbonizado do Jae-heon que eu havia pegado.
Haviam trazido muita pouca água, eu precisava lavar a mão em pouco tempo, para não gasta-la atoa. Nenhuma gota sequer pode ser desperdiçada.
Assim que terminei de lavar minhas mãos, usei a água que havia nelas para retirar a camada de poeira que havia em meu rosto, secando-o na camiseta, logo me olhando no espelho... Ah que merda. Eu preciso evitar espelhos.
- Você de novo? - Perguntei, encarando o outro eu macabro no espelho.
- Oque foi? Por que não gosta de mim? Não te fiz nada ainda.
Suspirei, fechando os olhos, evitando aquilo.
- Cada dia você tá deixando de resistir, assim que eu conseguir, vou tomar posse do seu corpo, querendo ou não, você tá ficando fraca.
- Pare de dizer baboseiras. - Disse eu, encarando a pia, sem olhar para o espelho, mas ela não ia embora.
- Baboseiras? Você quer que eu te mostre? Será um prazer!
As minhas costas começaram a coçar, coçar de uma forma incontrolável, rapidamente levei minha mão no local, e um pequeno relevo estava lá, que rapidamente atravessou a pele da minha costas, perfurando minha roupa, furando a palma da minha mão com uma espécie de garra.
Me assustei, retirando a mão de lá, encarando a ferida.
- Que porra é essa? - A coisa riu.
- Isso não é nada ainda.
- Pare de me perturbar, esconda suas garras e viva quieta ai!
- Se eu pudesse! Eu não consigo... Eu preciso! É como se fosse uma necessidade! Um desejo...
Dizia ela, com um sorriso no rosto.
- Sabe oque é o melhor? Olha para a sua mão.
Ao olhar, a ferida havia desaparecido, junto com o incômodo causado por ela. Eu me curava, me regenerava.
Com certeza isso era incrível... Mas... Não! Eu não posso pensar dessa forma.
Eu estou com muitos sintomas, se eu me machucar, todos aqui vão saber a verdade sobre mim, isso era ruim, muito ruim.
- Oque é isso? Tá se transformando? - Pergunta Eun-yoo, entrando no banheiro.
- Não se intromete na minha vida.
- Ah... - Ela riu, parando do meu lado. - Você não tem ciúmes?
- Do que você tá falando garota?
- A sua namoradinha tá lá, se acabando de chorar por que o Jae-heon morreu...
- Ela se levantou?! Aonde ela tá?
- Isso não importa... Mas é um pouquinho estranho não é? Por que que ela tá chorando por um homem que ela mal conhece?
- Por que você não cala a sua boca Eun-yoo? Você não consegue enxergar a situação que estamos?! A Ji-su tem motivos muito justificativos para estar chorando agora, e você não vê isso.
- Ah! É verdade... Eu acho que ela tá chorando também por que eu contei pra ela sobre você. Achei que ela deveria saber!
Quando ela disse isso, eu paralisei, ela havia contado para a Ji-su?!
- VOCÊ É MALUCA?! - A puxei pelo colarinho, encarando o seu rosto.
Ela parecia estar nem ai para mim, dando de ombros para a enorme situação que ela havia criado agora.
A soltei, respirando fundo, a deixando no banheiro sozinha, indo atrás da Ji-su, pensando nas possíveis desculpas.MINUTOS ANTES
Ji-su se levantou da bancada, estranhando a demora de Ye-jin, indo atrás do que havia acontecido.
Com dificuldade por conta da recém cirurgia,
ela caminhou lentamente até os elevadores, vendo a bagunça que estava lá, contando com o corpo carbonizado do monstro no elevador, sangue no chão, e a espada quebrada de Jae-heon. Logo ela processou tudo.
Ela foi até o cemitério, encontrando todos lá, encarando de trás da porta de entrada, realmente era o Jae-heon a vítima da vez.
Um dos mais fortes daqui havia sido morto, quais eram as chances dos mais fracos?
Ela então se retirou dali, assustada, sentando no chão da sala mais próxima, se encostando nas paredes, começando a chorar, abraçando os próprios joelhos.
De repente, Eun-yoo chegou na sala, entregando a Ji-su um chocolate.
- Pega. - Diz ela. - Você sempre foi feia mas parece muito mais feia agora.
Ji-su não deu ouvidos, continuando a chorar.
- Você quer viver né? Só age como antes, nada de bom acontece se tiver comigo. Se afasta de mim se quiser viver. Vou te passar meu azar.
Não era certo Ji-su se culpar pela morte de um dos amigos que ela fez aqui logo no começo da epidemia, ainda mais por ele ficar muito perto dela, e ela acreditar que está passando tal azar.
- Nossa... - Diz Eun-yoo, debochando. - Você se odeia mesmo né?
- Todos ao meu redor vão embora... Se não se matam, ou são mortos por monstros... Eu tenho medo de logo ser a Ye-jin.
- Quer que eu sinta pena? Tudo bem. Sabe do que eu sinto pena? Você pensa que a Ye-jin te conta tudo e que vocês estão fazendo de tudo para sobreviver nessa situação de merda juntas... Mas a verdade é que, hm... Será que eu devo te contar?
- Oque aconteceu? - Pergunta Ji-su, confusa e chorosa.
- A Ye-jin tá com sintomas. Tem uns bons dias... E está escondendo de todos, inclusive de você. Ela está tendo até visões, está praticamente no auge da transformação, acho que não vai demorar muito não.
- Oque?... - Pergunta Ji-su, mal conseguindo processar tal informação.
- Quando ela viu que eu sabia de tudo... Ela implorou pra eu não te contar... Que ótima namorada você tem, hm? - Riu ela, indo em direção a saída da sala. - Só não se torna deprimente por causa disso, já está tudo muito ruim. Eu só te contei pra você não ficar fora de um assunto que deve ser importante pra você.
E então ela saiu da sala, deixando Ji-su lá, chorando.------
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Como será que vai ser a primeira conversa de Ye-jin e Ji-su depois disso? ...
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