- Ye-jin... Realmente estava bêbada aquela noite?
No fundo da minha mente eu ouvi a voz de Ji-su, e algo se iluminou dentro de mim, ainda receosa de que aquilo tivesse sido apenas um delírio meu... Quando imediatamente abri os meus olhos e ergui minha cabeça, lá estava ela, com os olhos abertos. Olhando para mim.
Então aquela pergunta foi verdade? Foi real?
Um sorriso tomou conta do meu rosto, meu corpo ficou mais leve, e eu suspirei ao ver que ela havia acordado.
- Você acordou... Eu sabia que você iria acordar! - Eu sorri, me despertando completamente, distribuindo um beijo na bochecha de Ji-su.
- Me responde... Estava realmente bêbada quando nós conhecemos?
- Por que essa pergunta assim de repente? É claro que eu estava... Você também estava.
- Não... Nem tanto quanto você. - Riu ela, ainda fraca. - Eu sempre tive vergonha de te dizer isso.
- Vergonha? Por que?
- Por que eu mesmo depois de beber muito, não estava igual ao seu estado. Eu estive consciente sobre tudo que estava acontecendo...
- Então você se lembra de tudo? - Perguntei, rindo.
- Sim. De tudo. Mas você ficou tão envergonhada no outro dia que eu agi igual.
Então eu ri, sinceramente, eu não me lembro de praticamente nada daquele dia, eu só me lembro que tivemos uma das nossas melhores foda, mas não me lembro corretamente de posições, falas, gemidos, beijos, e nem nada doque fizemos, e isso é muito louco.
Vou obrigar Ji-su a me dizer todos os detalhes qualquer dia desses, me sinto enganada!
- Podia ter me contado isso antes!
- Eu já disse que tinha ficado com vergonha!
- E perdeu a vergonha automaticamente depois de quase morrer? - Dei risada, me levantando, me curvando para beija-la. - Ah... Eu já disse que eu te amo? - Perguntei, beijando rapidamente a sua boca algumas vezes, logo me recompondo. - Eu não sai daqui do seu lado desde que você dormiu... Eu já estava praticamente em luto. Eu te agradeço muito por ter acordado...
- Eu que te agradeço por me amar... Por ficar aqui comigo.
Eu sorri para ela, logo me lembrando que era melhor eu avisar a Eun-hyeok que ela havia acordado.
- Espera aqui, vou ir falar com o Eun-hyeok! - Disse eu, saindo da sala já muito mais feliz do que ontem, A Ji-su havia acordado! Não havia motivo melhor para ficar feliz.
Fui até o Eun-hyeok, ele parecia agitado e um tanto preocupado, mas logo ficou feliz em ouvir que Ji-su havia acordado.
Fomos até a sala, Jae-heon estava lá conversando com Ji-su.
Sorri para ela, e Eun-hyeok caminhou até a bancada, apertando levemente o local da cirurgia. Ji-su não aparentou sentir dor, oque foi um alívio para mim.
- Você ainda não pode se mover. - Diz Eun-hyeok, em quanto Ji-su tentava se levantar.
- Ah... Tá. - Suspirou ela.
- Você soltou gases? - Pergunta ele.
- Sei lá. - Diz ela, sem saber.
Ela havia soltado, eu me lembro, mas foi tão baixo e sem cheiro que pensei que fosse normal, mas já que Eun-hyeok perguntou...
- Ela soltou sim. Foi bem baixinho e fraco mas... Não tinha cheiro...
- Para. - Diz Ji-su, com vergonha.
- Não tinha cheiro de praticamente nada. - Terminei a frase, fazendo Ji-su suspirar envergonhada.
- Isso é bom. Já pode voltar a comer, comece com um pouco de mingau. - Logo ele pegou um saquinho, cheio de remédios, entregando para Ji-su. - São antibióticos que o pessoal me deu.
- Muito obrigada por fazer isso por mim. A Eun-yoo disse que tinha experiência e que podia confiar.
Eu não conseguia confiar nessa Eun-yoo... Ela só parecia ser uma adolescentezinha rebelde e sem educação que era contra tudo e todo mundo, e talvez ela seja assim mesmo, ou só quer se aparentar a ser assim para ser descolada. Ou vai saber oque se passa na mente dessa garota.
- Ela disse? - Pergunta Eun-hyeok, com um sorrisinho sem graça. - Eu nunca nem observei uma cirurgia.
- Ainda assim fez um ótimo trabalho. - Diz Ji-su.
Ele sorriu, saindo da sala, logo Jae-heon foi atrás dele.
- Você quer que eu busque um pouco de água para você tomar os antibióticos? - Perguntei a Ji-su.
- Eu tomo sem... Não se preocupa. - Responde ela, me encarando.
- Tudo bem... - Respondo. - Oque você conversou com o Jae- heon?
- Nada demais... Ele é um homem com o coração bom, é uma boa pessoa.
- Sim... Da pra ver só de olhar para ele. Será que isso é Deus?
Ji-su deu de ombros, se ajeitando na bancada.
De repente, todos os sinos que havíamos instalado pelo prédio começaram a tocar, emitindo um barulho alto, e então eu sabia que estávamos em perigo.
- Oque será que está acontecendo? - Pergunta Ji-su, assustada.
- Eu vou ir ver. Não saia daqui, tá bom? - Eu disse a ela, pegando o bastão da mesma já que era a arma mais perto de mim, saindo da sala, indo em direção dos barulhos mais altos, alguns até eram gritos, me aterrorizando mais ainda, quem estava sendo atacado?
Encontrei o pessoal indo na mesma direção, me juntei a eles, todos estávamos muito assustados.
Quando chegamos lá, no pátio em frente aos elevadores, todos congelamos, ninguém conseguia se movimentar.
Um monstro que segurava um cortador de grama estava lá, e ao seu lado, caído no chão, estava Jae-heon com o seu braço cortado pelo cortador de grama.
Entrei em choque, oque iríamos fazer agora?
É claro que a Ye-jin do mal estava aqui dentro, se contorcendo com vontade de se transformar, para proteger a minha pessoa, o meu corpo daquele perigoso monstro. Mas eu não conseguia, eu não podia me transformar, eu não me permito tal coisa.
O olhar de Jae-heon era vazio, ele havia perdido todos os sentidos da vida ali agora, e estava prestes a perder a própria vida também.
O monstro do cortador de grama estava lá, apontando o equipamento para nós, vindo em nossa direção.
Nós, todos paralisados, não sabíamos oque fazer. A única reação que eu tive foi erguer o bastão, em posição de ataque, como se aquilo fosse páreo para um cortador de grama.
Jae-heon com muita dificuldade se levantou, indo até seu braço cortado as forças, pegando a katana, a segurando com o outro braço, que por sinal estava fraturado.
Ele caminhou até o monstro, o abraçando por trás, enfiando a katana que havia quebrado em seu peito, tentando impedir a vinda do monstro até nós.
De repente a porta da escada se abriu, e foi ai que eu vi o motivo de todos os alarmes terem sido ativados, a poucos dias havíamos fechado as escadas, as deixando cheia de armadilhas.
O Hyun-su saiu de lá, ele estava descendo pelas escadas, para avisar para nós a vinda do monstro pelo elevador.
Jae-heon ainda impedia o monstro, olhando para nós com os olhos cheio de lágrimas, ele não merecia aquilo.
Em um ato inesperado ele deu meia volta, entrando para dentro do elevador junto com o monstro, atacando ele, mas sendo agredido também, até a sua quase morte.
Eu confesso que eu estava sem acreditar, e algumas lágrimas rolaram pelo meu rosto, como muitos aqui... "Ele é um homem com o coração bom. É uma boa pessoa."
Era só isso que eu lembrava, as palavras de Ji-su, a conversa que tivemos sobre ele a poucos minutos atrás.
- Não... - Diz Hyun-su, chorando.
O Jae-heon com a katana, danificou o tanque de gasolina do cortador de grama, enchendo o elevador com a mesma.
- Joga! - Grita ele, para um homem a nossa frente que segurava um pedaço de madeira com um pano pegando fogo. - Joooooga! - Gritava ele, coberto de sangue.
Estávamos todos assustados, ninguém aqui queria matar o Jae-heon, ele não merecia nada daquilo.
O Eun-hyeok tomou a iniciativa, pegando a madeira com fogo da mão do homem, ainda ressentido de joga-la, suspirando antes de jogar, logo recebendo a ordem de Jae-heon.
- Joga!
O fogo foi jogado, todos viraram os rostos, ninguém queria assistir aquela cena, ninguém.------
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No próximo capítulo vamos ter revelações, brigas e desentendimentos... 🫣
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖. 愛 𝐌𝐎𝐍𝐒𝐓𝐄𝐑; 𝐘𝐎𝐎𝐍 𝐉𝐈-𝐒𝐔 𝄃𝄃𝄂𝄂𝄀𝄁𝄃𝄂. ݁₊ ⊹ ꜱᴡᴇᴇᴛ ʜᴏᴍᴇ . ݁˖ . ݁ 🧟♂️
Fanfiction𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖. 愛 𝐌𝐎𝐍𝐒𝐓𝐄𝐑; 𝐘𝐎𝐎𝐍 𝐉𝐈-𝐒𝐔 𝄃𝄃𝄂𝄂𝄀𝄁𝄃𝄂𝄂𝄃. ݁₊ ⊹ ꜱᴡᴇᴇᴛ ʜᴏᴍᴇ . ݁˖ . ݁ 🧟♂️ ✷ Plagio é 𝐂𝐑𝐈𝐌𝐄! 𝄃𝄃𝄂𝄂𝄀𝄁𝄃𝄂𝄂𝄃. ݁₊ ⊹ . ݁˖ . ݁ 🧟♂️ Um fenômeno misterioso de humanos se transformando em monstros ocorre de repent...