10 - Noite de Vinho ²

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Conteúdo explícito •

Fernanda, com um olhar turvo por conta do vinho, sentiu suas mãos trêmulas desfazendo os fios do vestido de Alane, revelando um tecido sedoso que parecia dançar sob a luz fraca que atravessava a janela. Cada movimento era impregnado de mistério e sedução. Fernanda poderia fazer aquilo mais rápido, mas ela gostaria de apreciar cada segundo, mesmo um pouco alterada, ela sabia que tinha uma chance alta de aquilo ali nunca mais acontecer. Era presente a paixão e o perigo que pairavam no ar, enquanto o silêncio era preenchido apenas pelo som sutil do tecido, agora caindo ao chão.

Fernanda sentiu como se o tempo tivesse parado, um instante congelado em que tudo ao seu redor desapareceu, exceto a visão da costa de Alane se desdobrando diante de seus olhos. A luz que atravessa a janela parecia sussurrar coisas, seu coração começou a acelerar descontroladamente.

Alane não se incomodou pela demora. Pelo ao contrário, ela sorriu de canto, sabendo o porquê daquele longo período de silêncio. Ela sabia que os mínimos detalhes de seu corpo surpreenderia qualquer um, mesmo ela estando acostumada com eles, era como se pra ela fosse inválido.

"Puta que pariu" Fernanda pensou. Mas ao perceber o tempo que estava a encarando de costa, se recompôs, preferiu pensar que seria apenas uma ficada como todas as outras, mesmo seu coração sabendo que, não. Não era.

Antes que ela pudesse fazer algo, Alane cansou de espera-la, se virou rapidamente, atacando-a com um beijo selvagem.

― Pelo visto, eu acabo com toda sua postura apenas com uma visão banal das minhas costas.― Alane falou, sorrindo maliciosamente. Mas não foi respondida, Fernanda apenas segurou em seu rosto o puxando para mais perto de si, a beijando novamente.

Alane estava seminua, a única coisa que a impedia disso, era seu sutiã, que já tinha sido solto por Fernanda , mas ela não havia o tirado totalmente. E também sua peça íntima na parte debaixo.

Fernanda, insatisfeita, mudou as posições, prendendo suas pernas contra Alane, começando outro beijo. E dessa vez, apertou os seios de Alane por cima do bojo do sutiã, fazendo-a soltar um leve gemido.

Com calma, retirou de vez o sutiã de Alane, tendo agora, aquela visão clara. Puta merda! Alane Dias, em sua frente, em sua cama, praticamente nua, suas curvas perfeitas. Ela se questionava, "Isso é um sonho? Se infelizmente for. Por favor, que eu não acorde tão cedo! "

Sem pensar duas vezes, abocanhou um, fazendo Alane soltar um leve gemido. Ela pressionou suas mãos contra as de Alane com força, entrelaçando seus dedos. Enquanto apreciava-os sem dó a sua frente, como se não houvesse amanhã, como se ela nunca mais os teria depois dessa noite. - Ela pensava que, talvez realmente não teria.

Depois de satisfeita do que estava fazendo, voltou o beijo a Alane. O beijo era selvagem e atencioso pelas duas, ambas queria dominar aquilo, porém quem seguia em liderança era Fernanda.

Enquanto Alane e Fernanda se beijavam, a chama da paixão ardia entre elas. Em um momento carregado de desejo, seus lábios se encontravam e desencontraram várias vezes - por falta de ar - em um beijo quente e intenso. Cada toque era eletrizante, cada suspiro ecoava a conexão profunda entre as duas. Era como se o mundo ao redor desaparecesse, deixando apenas a intensidade daquele momento de amor e desejo incontrolável.

Não demorou muito para que sua atenção decesse a intimidade de Alane, tirando brutalmente sua calcinha. Ficando simpatizada e encarando-a por um tempo, logo envolvendo sua língua na mesma.

Enquanto Fernanda se entregava a intimidade de Alane, a outra segurava o cabelo de Fernanda com força. Fernanda sentia uma mistura avassaladora de emoções. Seu coração batia forte, e cada toque naquela intimidade quente. Alane enviava ondas de calor por todo o seu corpo. A atração entre elas era tão intensa que o tempo parecia desacelerar, permitindo que Fernanda se perdesse naquele momento de paixão e desejo. Cada suspiro ofegante de Alane era como uma melodia envolvente, levando Fernanda a um lugar onde só existiam elas duas, unidas pela chama ardente da atração mútua.

― Fernanda... ― Alane disse pausadamente, com certa dificuldade.

Alane, durante aquilo, sentiu uma explosão de emoções. Cada toque dos lábios de Fernanda em sua intimidade enviava arrepios por sua pele, fazendo seu coração acelerar. A intensidade da atração entre elas era avassaladora, levando Alane a um estado de êxtase e entrega. Os suspiros de Fernanda eram como uma sinfonia envolvente, envolvendo Alane em um turbilhão de sentimentos apaixonados e desejos intensos. Nesse momento único, Alane se viu totalmente cativada pela magia do momento, permitindo-se mergulhar profundamente na conexão ardente que compartilhavam.

Ela envolveu dois dedos na intimidade de Alane, a fazendo arfar, ela começou com movimentos lentos para que Alane não sentisse muita dor, para que ela pudesse se acostumar lentamente. Depois de alguns minutos com movimentos carinhosos, foi como se ela virasse do avesso, trazendo totalmente outra de si. Começou a acelerar os seus dedos em movimento de vai e vem, com certa brutalidade. Alane sentia um misto de dor e prazer, com cabelos suados que grudavam em seu rosto, soltava gemidos variados dependendo da profundidade que Fernanda ia. Depois de um longo tempo, segurou no pulso de Fernanda, lhe avisando da sensibilidade que sua intimidade tinha atingido. Ela entendeu, e parou, tentando recuperar seu fôlego. Achou que já tinha terminado, mas se surpreendeu com o que aconteceu.

Alane trocou as posições , ficando por cima de Fernanda. Sentou-se em sua cima dela, fazendo Fernanda senti sua intimidade quente sob sua barriga. Trocaram um longo beijo, e depois de um tempo, Alane tirou o cropped de Fernanda, assim como todo o resto, ficando encantada com a vista ali, seus lábios faziam movimento de abrir e fechar, tentava dizer algo, mas a tensão do momento a impedia totalmente. Não era qualquer cara que ela costumava ficar. Era Fernanda Bande.

Alane repetiu os mesmos movimentos de Fernanda, mas claro que ambas tinham um jeito único de fazer aquilo. Cada uma de seu jeito. Mas isso não invalidava o fato de que as duas eram perfeitamente boa naquilo, mesmo que fosse a primeira vez de Alane - com uma mulher - ela conseguiu se sair muito bem, ao ponto de superar todas que Fernanda já havia se relacionado sexualmente.

Depois de um tempo, Alane saiu da posição, fazendo Fernanda ficar aliviada, mais um pouco e ela chegava em seu limite. Ela não queria que Alane pensasse que era tão fácil assim fazer ela atingir o ápice. Alane se locomoveu mais para trás, fazendo a intimidade de ambas se encontrarem. Mas antes de começar algum ritmo, segurou nos ombros de Fernanda firmemente, ajustando suas pernas ao redor das coxas da outra. Assim, começando o movimento de vai e vem, com suas partes coladas. Fazendo novamente Fernanda arfar entre gemidos.

Fernanda encontrava-se em um estado de completa satisfação com o que a envolvia. Um leve tremor de nervosismo, um nervosismo envolvente de prazer, pois aquilo era tão sublime de uma maneira inexplicável, despertava nela uma profusão de emoções indescritíveis, algo singular, algo fora do comum. Por que aquilo não se assemelhava às outras ocasiões? Por que ela pressentia que aquilo tinha muito mais significados do que uma simples transa? Era como se aquilo fosse especial demais, um momento único que devia ser aproveitado, a milésimos, segundos e minutos.

O mesmo se passava pela cabeça de Alane, era possível que uma mulher lhe causaria tanto prazer assim? Ao ponto dela esquecer de sua heterossexualidade.

Minutos e minutos se passaram com elas em tal movimento. Elas não tinha pressa. Poderiam realizar isso até o amanhecer, e todo esse sentimento com reciprocidade de ambas. A noite estava apenas começando.

Notas da autora:
Perdoem-me pelo capitulo pequeno! Eu não sei escrever hot. Peço perdão para quem tinha expectativas altas para esse capítulo 💙

• Não revisado.

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