𝓑𝓸𝓫𝓫𝔂 𝓝𝓪𝓼𝓱
Alguns feixes de luz invadiram o quarto através das janelas de vidro que ficavam em frente à nossa cama. Acordei por volta das 7:00 da manhã com o meu famoso relógio biológico que nunca me deixa em paz mesmo estando de folga.
Athena estava dormindo tão serena ao meu lado que fiquei no mínimo uma meia hora apenas admirando o seu rosto.
Levantei com muita cautela para não acordá-la, peguei apenas uma bermuda preta e fui até o banheiro tentar dar uma melhorada na cara de cansado depois de um turno de 24 horas e um fim de noite bem agitado.
Passei desviando da nossa bagunça que ficou jogada no chão no intuito de sair do quarto de fininho para fazer o café da manhã.
A casa já estava toda clara com os raios de sol que entravam pelas portas de vidro, mesmo o muro sendo bastante alto.
Comecei a preparar o café da manhã pegando algumas coisas na geladeira, optei por fazer algumas panquecas com mel confeitadas com amora, mirtilo e framboesa. Esse é o café favorito da Athena, e é claro que eu não poderia deixar de fazer, principalmente sabendo que ela adora tudo que eu faço.
Estava terminando de fazer a última panqueca quando escutei alguns passos sorrateiros vindo de trás de mim. Não pude deixar de conter um pequeno sorriso ao perceber ela se aproximando de mim. Logo senti seu corpo atrás do meu, com as suas mãos abraçando o meu peito enquanto sentia seu rosto repousar no meu tronco.
— Bom dia! — beijou as minhas costas largas.
— Bom dia, amor! Estou fazendo o seu café preferido — olhei por cima do ombro, mas não consegui vê-la muito bem, a nossa diferença de altura não permitia.
— Hummm o cheiro está ótimo! Foi lá no quarto... por isso que vim atrás de você.
— Então, quer dizer que você veio apenas pelas panquecas e não porque sentiu a minha falta?
— Não seja dramático, foi pelos dois. Senti falta do meu marido na cama e, por um acaso, senti o cheiro do seu café, então vim ver o que o meu baby estava preparando pra gente!
— Aham, sei!... Deixa eu colocar essa panqueca na mesa antes que isso queime — me virei para colocar a panqueca no prato que estava na mesa e me deparei com Athena apenas de calcinha, vestindo a minha camisa vinho.
— O que é isso? — comecei a rir. — O que você está fazendo com a minha camisa?
— Ué, foi a única coisa que achei pra vir atrás de você!
— Como assim? Cadê o pijama que coloquei em você ontem à noite?
— Me deu calor e ele não tem o seu cheiro — fez uma cara tão engraçada que parecia aqueles filhotes de gatinho querendo colo. Eu apenas comecei a rir de tão engraçado que achei.
— Eu nem vi pra onde ela caiu ontem.
— Mas eu vi e coloquei só para te provocar um pouquinho — fez uma carinha sínica para mim.
— E eu não sei disso! Você não me deixa um minuto em paz.
— Ninguém mandou ser tão gostoso! — sentou-se na bancada com um sorriso atraente na minha direção enquanto eu terminava de colocar as frutas na panqueca.
— Aqui está! Seu preferido! — entreguei o prato a ela e lhe dei um beijo.
Peguei o meu prato e uma jarra de suco de uva na geladeira, me sentei ao seu lado e servi dois copos para nós.
— Nossa, isso ficou muito gostoso!
Soltei um sorriso fofo com o elogio dela.
Realmente, as panquecas estavam deliciosas, elas não duraram cinco minutos conosco.
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ℭ𝔥𝔞𝔪𝔞𝔰 𝔇𝔬 𝔇𝔢𝔰𝔱𝔦𝔫𝔬
Fiksi PenggemarApós sobreviverem a um naufrágio do seu navio de lua de mel, o casal Bobby Nash e Athena Grant-Nash se veem diante de um novo desafio inesperado: A chegada de uma filha no seu relacionamento. No entanto, a felicidade do casal é totalmente abalada qu...