na tela da memória permaneceu a doce imagem que nunca se apaga,
desde o nascer ao por do sol,
reluzindo como a aurora e com o mesmo lume cintilante de todas as estrelas.no alto do monte estava o velho lobo,
a contemplar o vale,
enquanto no íntimo,
o imaginário lhe afligia,
dia após dia,
hora a hora,
era impossível evitar tão bela imagem.todas as tardes o solitário lobo se dirigia ao cume do monte,
esperava o entardecer,
esperava o silêncio,
desejava a noite com os seus longos braços.em algum lugar da planície,
entre as flores e seus perfumes,
perdida no mar de cores,
lá bem distante,
habitava a imagem que nunca se apaga,
ela era eu, a loba solitária,
a distância de um olhar
a distância de um mundo inteiro.
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Primeira letra do poema.
PoetryJovem, livre, jornalista, amante da vida, essa sou eu, sendo assim, a minha poesia busca nas letras o néctar da liberdade literária que me convém. Sendo assim, eu, Lu Batiliere, me derramo neste livro único e espetacular, carregado de sentimenta...