ALMA INQUIETA.

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alma inquieta, prisioneira no calabouço de ossos, todos rangendo de medo e pavor.

não sei o que está acontecendo, o meu coração é um pálido órgão de sofrimento alheio, batendo sempre descompassado.

alma que grita, não há ninguém do lado de fora que possa ouvir.

tudo é vaidade,
tudo é passageiro,
tudo é momentâneo,
tudo é vão,
sempre no encalço do esquecimento. talvez eu seja o produto de meu desleixo, jogada em mim mesma.

não há flores perfumadas pelo caminho, vejo estradas escuras e áridas, não vejo casas e nem animais... não vejo cores, nem regras para seguir.

os meus versos tortos e cheios de angústias remexendo lá no âmago do ser, é o que sou, isso também não importa, daqui a pouco serei apenas uma letra morta no papel.

Primeira letra do poema.Onde histórias criam vida. Descubra agora