que belo rosto da moça no ônibus
tão majestosa,
tão graciosa,
cabelos longos,
que belo sorriso da moça no ônibus, um encanto de mulher. tão sedutora, de lábios incandescentes, vermelhos, molhados.desejei muito que ela senta-se ao meu lado,
desejei sentir o roçar de sua pele em mim,
desejei sentir mais da sua doce fragrância,
desejei como desejei. ela continuou em pé.passou a praça, a padaria,
ruas estreitas, largas, o balanço do ônibus,
o meu olhar de pecado perdido no balançar daqueles belos seios,
eu já não suportando o anseio de minha carne, que ninfa era aquela? certamente deva ser uma das belas de Afrodite, talvez fugitivas de seu templo, perdida em nosso mundo. pronta para nos enlouquecer.desejei tanto, de modos inenarráveis aqui,
desejei com todas as forças de meu ser,
desejei ao último instante da bela moça ali,
desejei até que, ela desceu, e eu fiquei só.
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Primeira letra do poema.
PoetryJovem, livre, jornalista, amante da vida, essa sou eu, sendo assim, a minha poesia busca nas letras o néctar da liberdade literária que me convém. Sendo assim, eu, Lu Batiliere, me derramo neste livro único e espetacular, carregado de sentimenta...