minhas angústias todas jogadas para o lado de fora, como se fossem trapos velhos, junto com os meus amigos, conceitos, as minhas velhas indignações e o resto de bugigangas que estavam espalhadas aqui dentro da cabeça.
também não restou nada no peito,
tentarei ficar vazia de mim mesma, embora, vez e outra apareça uma voz, uma visita, presenças sem importâncias que entram ao perceberem a porta aberta e depois saem mais caladas do que entrou.
houve um tempo em que eu comecei acumular todo tipo de coisas; fossem elas palavras, sentimentos, amores, paixões, lembranças, dores, lágrimas, sorrisos, tudo era literalmente jogado para dentro do meu eu.
porém,
eu percebi que era inútil continuar ajuntando tantas e tantas quinquilharias.fiz o que deveria ser feito a muito tempo, recolhi as velharias e atirei todas ao mar do esquecimento. foi a melhor decisão da vida.
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Primeira letra do poema.
PoetryJovem, livre, jornalista, amante da vida, essa sou eu, sendo assim, a minha poesia busca nas letras o néctar da liberdade literária que me convém. Sendo assim, eu, Lu Batiliere, me derramo neste livro único e espetacular, carregado de sentimenta...