CONFESSO, DETESTO AS MULTIDÕES.

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confesso, detesto as multidões, os falatórios
ajuntamentos, todo mundo esfregando-se detesto tudo isso
sou apenas eu
sem máscaras
sem tréguas
talvez seja um grande exagero meu, disso eu sei, mas, sou mesmo exagerada, amo ser assim e não saberei ser de outro jeito.

os meus medos estão diante de mim
sou eu sempre fugitiva na maioria das vezes,
como detesto esse planeta… sim,
eu não gosto de alguns que vivem aqui, querendo ser deuses de si.

vou fugir
mudar-me
sumir
sair de cena.

não existem lugares perfeitos, não importa à distância
nem o tamanho, não… nada disso importa, aonde quer que você vá, sempre haverá os mesmos desgraçamentos de sempre.

coração por coração
alma por alma
olho por olho
dente por dente
e depois... o caos.

Primeira letra do poema.Onde histórias criam vida. Descubra agora