TAL BELEZA DESENHADA...

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tal beleza desenhada em cada curva de seu corpo esquio, o luar banhado da luz teus seios. o meu coração bate em descompasso, em ardente amor juvenil, sou a voz da tua loucura, de um amor repleto de impossibilidades.

tal beleza escancarada em cada centímetro de sua alva pele, regada pelo astro do dia, queimando de amores por ti como nunca antes foi, sou essa voz ressoante pelos campos, gritando o teu nome em meus desejos noturnos.

o amor é um jovem desregulado, um arqueiro cego e de insanas intensões. lembro-me daquele fim de tarde de uma belíssima primavera, lá está eu, passeando entre as roseiras quando este degenerado ser me alvejou o seio.

perdida estou de amores por ti, que tens mil nomes e outras tantas faces. te vejo todas as noites em meus sonhos e devaneios, me embebedo de tuas delícias, e em teus braços me perco até me reencontrar pela manhã, envolta nos lençóis da solidão.

Primeira letra do poema.Onde histórias criam vida. Descubra agora