o que o tempo fez de mim,
sou essa desventurada
essa pessoa desconhecida e desconectada de tudo e todos.
a primeira letra diminuta em casa poema rabiscado na areia,
sou ilusão,
talvez o fruto de uma imaginação perversa e sem sentido.
o que sou afinal?
no que me tornei?
não me reconheço mais quando olho no espelho, quando contemplo a face diante desses verdes olhos,
no que eu me tornei?
estou vivendo por viver
caminhando solitária por entre as pessoas, fingindo ser aceita, quando na verdade ódio e destilado por quem deveria ter amor .
o tempo é um carasco
rouba-nos o viço da mocidade
impõe o seu julgo pesado a qualquer um que passa por seus umbrais.
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Primeira letra do poema.
PoetryJovem, livre, jornalista, amante da vida, essa sou eu, sendo assim, a minha poesia busca nas letras o néctar da liberdade literária que me convém. Sendo assim, eu, Lu Batiliere, me derramo neste livro único e espetacular, carregado de sentimenta...
