sinto o meu peito despedaçar,
sinto-o fragmentado em mil estilhaços
todos atirados ao chão, enquanto eu, em completo e inútil desespero tentando recolher tudo.é impossível
é improvável
é insuportável.sinto os meus pés à beira do abismo,
sinto-os escorrendo lentamente
esvaindo-se sem que eu possa fazer qualquer coisa para evitar terrível queda.é terrível
é inevitável
é imprevisível.sinto o meu corpo desaparecendo,
sinto-o como se estivesse completamente invisível, para você e todas as outras e outros que demasiadamente amei.não há mais tempo
não há o que fazer
não estrelas no céu
não existe céu para estrelas
tudo é nada
nada... representa tudo.
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Primeira letra do poema.
PoetryJovem, livre, jornalista, amante da vida, essa sou eu, sendo assim, a minha poesia busca nas letras o néctar da liberdade literária que me convém. Sendo assim, eu, Lu Batiliere, me derramo neste livro único e espetacular, carregado de sentimenta...