sábado silencioso em seu início matinal, com exceção das aves cantando na copa das árvores, pulando de galho em galho, celebrando o sol surgindo tímido no horizonte paulistano.
sombra mudas e cambaleantes pelas calçadas esburacadas, passando sem deixar rastros, sorriso ou qualquer manifestação do vocabulário.
carros desavisados passando apressadamente na rua da minha casa, trabalhadores ganhando a calçada, mochila nas costas, olhares miúdos e sonolentos, passos lentos,
é apenas mais um dia,
ou talvez menos um.daqui a poucos instantes serei uma entre tantas,
com os mesmos passos curtos,
seguindo os mesmos caminhos tortuosos, indo sem querer chegar a lugar nenhum.é apenas mais um dia de incertezas,
de indecisões,
de esperas intermináveis por atos de impossibilidades,
de palavras vazias e olhares perdidos,
o coração batendo sempre em descompasso na caixa do peito.
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Primeira letra do poema.
PoesiaJovem, livre, jornalista, amante da vida, essa sou eu, sendo assim, a minha poesia busca nas letras o néctar da liberdade literária que me convém. Sendo assim, eu, Lu Batiliere, me derramo neste livro único e espetacular, carregado de sentimenta...