CONFESSO...

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confesso,
detesto as multidões
detesto os falatórios
os ajuntamentos
tudo isso
sou apenas eu
sem máscaras
sem tréguas
sem nada
talvez seja um grande exagero
disso eu sei, mas,
sou mesmo exagerada
e amo ser assim e não saberei ser de outra maneira.

os meus medos
os meus anseios
fazem parte de mim.

confesso,
detesto todo
esse capitalismo selvagem,
homens querendo ser deuses.

vou fugir
mudar-me
sumir
sair de cena.

não existem lugares perfeitos,
não importa à distância
nem o tamanho, não… nada disso importa, aonde quer que você vá sempre haverá os mesmos desgraçamentos.

coração por coração
alma por alma
olho por olho
dente por dente
e depois o caos.

Primeira letra do poema.Onde histórias criam vida. Descubra agora