12 - Duas horas. Dois Beijos.

673 74 23
                                    

Pov Carol

-Não é um fantasma não, sou eu. - Disse sorrindo.

-Por você está aqui? Como sabe que eu voltei para o Brasil? - Perguntei séria, ainda parada na porta.

-Eu perguntei aquela sua amiga... Adriana! Ela me disse que você tinha voltado, e eu resolvi vim te visitar. - Disse como se ela não tivesse me abandonado esses anos todos. Como se fosse a coisa mais fácil só voltar e apagar tudo o que aconteceu. - Não vai me convidar para entrar?

Dei passagem ainda sem falar nada e ela entrou toda sorridente com suas malas.

-Você ia ter um jantar romântico? - Perguntou deixando as coisas em cima do sofá. - Quem é o sortudo ou sortuda?

-Natália.

-Natália?! Aquela sua primeira namoradinha? - Perguntou animada. - Vocês estão juntas esse tempo todo e ainda não se casaram?

-Se a senhora não tivesse ido embora, saberia o básico da minha vida. - Falei de um jeito grosseiro.

-Minha filha, você parou de atender os meus telefonemas. O que queria que eu fizesse?

-Não sei? Quem sabe ser mãe uma vez na vida? - Digo ainda brava.

-Olha, eu sei que eu errei muito. Mas estou aqui, não estou? - Se aproximou mais de mim. - Vamos tentar aproveitar nosso tempo juntas.

Ester tentou me abraçar mas me afastei cruzando os braços. Uma simples desculpa não irá resolver anos de abandono e insuficiência materna.

-Tudo bem, vou respeitar o seu tempo. - Respirou fundo. - Eu preciso de um banho, a viagem foi muito longa.

-O banheiro é a direita. - Respondi ainda entre os dentes e de braços cruzados.

-Ótimo. Estou faminta também, essa comida está cheirando muito bem! - Diz indo para o local que eu indiquei.

Minha primeira reação foi ir até a mesa da cozinha, onde estava o meu celular e mandar uma mensagem para a Adriana.

Quinze minutos depois, a campainha da minha casa tocou, dei um pulo de onde eu estava na cozinha e fui logo atender

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Quinze minutos depois, a campainha da minha casa tocou, dei um pulo de onde eu estava na cozinha e fui logo atender.

-Ainda bem que você chegou. - Foi a primeira coisa que falei ao abrir a porta e correr para o seu abraço.

Eu precisava dela mais do que tudo agora.

-O que aconteceu, amor? - Perguntou preocupada me abraçando forte.

-Vem, entra. - Comecei a puxar ela pela mão. - Você não vai acreditar...

Sou interrompida por uma voz que acaba de chegar na sala também. E cheirando ao meu sabonete de acerola.

Reconquistar - NarolOnde histórias criam vida. Descubra agora