29 - Poder do amor.

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Oi, gente! Queria falar umas coisas antes desse capítulo começar.

Queria avisar e saber da opnião de vocês sobre algumas coisas, to querendo mudar um pouco a dinâmica agora, fazer a história ficar um pouco mais família, no caso elas formando a família delas.

Estou chegando na reta final e queria ir mais para esse lado. Queria explorar um pouco sobre elas construindo sua própria familia e lidando com isso juntas e individualmente. Lidando como um casal e como pessoas singulares.

Então, nesse capítulo vou ousar um pouco sobre uma coisa e espero do fundo do meu coração que vocês gostem!

Não esqueçam de deixar o feedback no final, ou ao longo do capítulo porque é muito importante eu saber se vão gostar ou não.

Ótima leitura para vocês!

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Pov Natália

Chegamos no hospital o mais rápido que conseguimos. Como estava de madrugada, o trânsito estava favorável e quase não tinha carro na rua.

-Chegamos! - Aviso assim que vi o pessoal reunido na recepção esperando.

Estava os pais da Taís, Lara, Mário e Bruno.

-Ela está em trabalho de parto? - Carol perguntou preocupada.

-Está sim. - Lara respondeu.

Olhei melhor para Bruno que ainda permanecia com a cabeça abaixada, evitando olhar para mim e para a Carol.

Eu estava muito triste, mas as palavras da doutora Lígia não saiam da minha cabeça: "É melhor se afastar dele e não saber o que está acontecendo do que ficar perto e se machucar toda vez."

-Pedro deve estar uma pilha de nervos. - Me sentei ao lado de Mário no sofá e Carol deu a volta, sentando na parte de madeira atrás de mim.

-Está mesmo. - Mário concordou.

-Mário também está. - Lara disse segurando a mão do marido, na tentativa de acalma-lo.

-Mas amor, é o bebetive que está nascendo!

Eu e Carol soltamos uma risadinha, achando graça da situação. E senti sua mão repousar carinhosamente no meu ombro, e logo peguei dando uma apertadinha.

Ela sabia como eu me sentia com Bruno ali, e silenciosamente eu agradecia pelo seu apoio.

-Não vejo a hora de ver o rostinho do Pedrinho. - Carol diz com um sorriso.

Não muito tempo depois, um médico se aproximou da gente dando a notícia de que meu sobrinho tinha nascido. E de parto normal, com seus 3 kg de pura gostosura e 48 cm de puro charme.

Quando entramos, ficamos todos babando nele. Parecia até um jóia rara, um pequeno diamante brilhante que ninguém conseguia para de admirar.

Ele tem o formato dos olhos iguais o da Taís, mas o narizinho... ele não nega que é um Cardoso também.

E um sentimento que existia em mim, começou a crescer. Eu não via a hora de formar minha própria família com a Carol.

Nunca fui uma pessoa muito materna, mas agora aqui, olhando para esse serzinho, sinto que sou capaz de tudo por ele. E com meus olhos nele, comecei a imaginar como seria um filho meu e da Carol. Será que seria um mini gênio de bochechas rosinhas ou uma aventureira nata que nos enlouqueceria a cada passo que desse?

De qualquer forma, sei que será perfeito para a gente.

-Amor, melhor a gente ir... - Carol disse quase em um sussurro, seu braço estava entrelaçado ao meu. - Taís está cansada e o Pedrinho pegou melhor no sono agora.

Reconquistar - NarolOnde histórias criam vida. Descubra agora