35 - Petrópolis.

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Pov Natália

Passei meus dedos lentamente pelo rosto da minha esposa fazendo carinho, enquanto ela ainda dormia ao meu lado.

Eram 8:25 da manhã e logo logo a correria de acordar as crianças, arruma-las, alimenta-las e levar eles até a casa da minha sogra começaria.

Eu estava observando Carol dormir, era uma das minhas coisas preferidas no mundo. Ela é tão bonita que parece até uma obra de artes, na qual eu ficaria o dia todo admirando com um sorriso bobo nos lábios.

Até que ela começa a despertar com meus carinhos.

-Bom dia, amor. - Disse se espreguiçando com uma voz de sono e apertando os olhinhos por conta da claridade.

-Bom dia, linda. - Sorri para ela, levando minha mão até o seu cabelo agora e fazendo carinho.

-Tava me olhando dormir? - Perguntou um pouco tímida, com suas bochechas já tomando um tom avermelhado.

Eu amava esse jeitinho dela.

-Sim. - Respondi ainda admirando a sua beleza.

-Ai, Natália...

-Não tenho culpa de ser casada com a mulher mais linda que existe. - Falei tentando me defender.

-Aí você se engana, porque EU sou casada com a mulher mais linda que existe! - Apoiou sua mão no meu rosto. Seus olhos verdes estavam mais claros e brilhantes em minha direção.

-Não... - Aproximei mais meu rosto do dela e deixei um selinho nos seus lábios, me aconchegando em seu peito, onde fui muito bem recebida.

Ficamos um tempinho em silêncio, aproveitando a companhia uma da outra, seus dedos agora estavam no meu cabelo me fazendo um cafuné e meu braço estava em volta da sua cintura.

- Vai ser a primeira vez que vamos viajar sem eles. - Falo acabando com o silêncio.

-É... eu estava pensando nisso ontem.

-Eu sei que vamos sentir muita saudades, mas acho que merecemos um tempinho só para nós duas, não acha? Se parar para pensar, a gente quase não teve encontros românticos nesse último ano.

-Romântico...romântico... faz muito tempo, né?!

-É, nosso último jantar romântico foi dividir o último pedaço de pudim na cozinha e sem poder fazer muito barulho para não acordar as crianças.

Nós rimos do que eu falei e ela concordou.

-Mas hoje a senhora professora aceita ter um encontro romântico comigo? - Levantei minha cabeça para olhar em seus olhos.

-Não sei... quem sabe se você me der um beijo, eu pense um pouco no assunto...

-Hum... - Sorri me aproximando e beijando a sua boca.

Beijar Carolina é sempre uma experiência muito boa. Sinto um frio na barriga, meu coração acelerar e uma paixão imensa invadindo o meu corpo.

É como se minha boca fosse feita só para beijar a dela.

-Convite aceito. - Disse ainda de olhos fechados e um pouco ofegante.

-Eu sabia que iria aceitar. - Dei mais um selinho nela.

Depois de ficarmos mais uns minutinhos na cama com preguiça, resolvemos levantar e começar a organizar as coisas.

Pov Carol

Depois de nos arrumar, eu fui fazer o café da manhã enquanto Natália ficou responsável por acordar as crianças e ajudá-las a se arrumar.

-Bom dia, mamãe! - Sofia chegou na cozinha vestida com uma calça legging colorida e uma saia rodada rosa de tule por cima, com uma blusa branca e um arquinho de estrelas.

Reconquistar - NarolOnde histórias criam vida. Descubra agora