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AYANNA ROMANOV:

Uma semana depois, estávamos de volta a Leverkusen. Eu já tinha tirado o gesso, o que era um grande alívio. Comigo, estavam Jorge, Valentina e a babá. Íamos passar mais alguns dias na casa do Wirtz, aproveitando ao máximo nosso tempo juntos. A viagem foi tranquila, mas a ansiedade de ver Wirtz novamente estava ali, como sempre.

Assim que chegamos à casa dele, Wirtz já estava na porta, esperando com um sorriso enorme. Desci do carro rapidamente e corri para abraçá-lo.

— Finalmente! — disse, apertando-o com força.

— Estava morrendo de saudades! — ele respondeu, beijando minha testa.

Jorge, sempre animado, correu em direção a Wirtz, gritando:

— Titiu! Titiu!

Wirtz se abaixou para pegar Jorge no colo e o levantou, girando-o no ar. O sorriso de Jorge era contagiante.

— E aí, campeão? Como você está?

— Bem! — respondeu Jorge, rindo.

Valentina e a babá vieram logo atrás, carregando as malas.

— Bem-vindas! É um prazer tê-las aqui novamente — disse Wirtz, com aquele charme natural.

Entramos na casa e fomos direto para o jardim. O sol brilhava, a brisa estava agradável e o ambiente era perfeito para relaxar. Wirtz e eu nos sentamos em um dos bancos do jardim, enquanto Jorge corria por aí, explorando cada canto. Valentina e a babá se acomodaram perto da piscina, aproveitando o sol.

— Como foi essa semana longe? — perguntou Wirtz, segurando minha mão e entrelaçando seus dedos nos meus.

— Foi agitada, mas boa — respondi, sorrindo. — E a sua?

— Muitos treinos, muitos eventos... Mas sempre pensando em você — disse ele, com um olhar carinhoso.

— Eu também pensei muito em você — disse, inclinando-me para beijá-lo.

Conversamos sobre os últimos acontecimentos, rindo e trocando carícias. Jorge, que não parava quieto, vinha de vez em quando pedir atenção, e Wirtz brincava com ele, fazendo-o rir alto.

De repente, a porta do jardim se abriu e Clara apareceu, rindo e falando alto. Valentina murmurou para mim:

— Chegou quem não devia. Estragou minha alegria.

Clara veio em nossa direção com um sorriso amplo e os braços abertos.

— Oi, amiga! — disse ela, me puxando para um abraço apertado. Wirtz ficou visivelmente desconfortável, mas tentou disfarçar.

— Oi, Clara — respondi, um pouco surpresa com sua chegada repentina.

Ela olhou em volta e avistou Jorge, que brincava com uma bola no jardim.

— Finalmente vou conhecer o Jorginho! — disse Clara, entusiasmada, se aproximando dele.

Valentina, sempre rápida, se adiantou e pegou Jorge nos braços.

— Desculpa, Clara, mas está na hora do banho dele — disse ela, com um tom firme. — Vamos, Jorginho.

Valentina levou Jorge para dentro, deixando Clara parada, um pouco sem graça.

Wirtz tentou aliviar a situação.

— Clara, você quer algo para beber? — perguntou ele, tentando ser educado.

— Ah, um copo d'água seria ótimo, obrigada — respondeu ela, sorrindo.

Enquanto Wirtz ia buscar a água, Clara se virou para mim.

Destinados || Florian WirtzOnde histórias criam vida. Descubra agora