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WILE|


que se foda tudo.

Ainda com ela em meu colo, levo-a até o banheiro, tranco a porta. Coloco seu corpo sobre a pia antes se me esgueirar entre suas pernas. Colo nossas testas enquanto nossa boca se abria para tentar dizer palavras inexistentes. Minha mente apagou, só passava Emi. Minha mão segura seu pescoço a vendo vir para frente medida que a puxava, desço a mão querendo sentir seu corpo, cravo os dedos em seus seios e costela, paro em sua cintura a puxando para frente, meu pau se esfregava contra seu jeans, ela arfava a cada puxada que eu dava. Emilie, era tudo, menos santa, ela estava gostando. Desço para sua coxa fazendo um carinho nada leve, subo até o cos da calça dedilhando o botão quando o acho, brinco de abrir e fechar o zíper. Estava esperando por ela, queria que ela se decidisse, seu semblante estava neutro, eu sabia que estava indecisa.

Odiava essa indecisão, não custa nada viver no impulso as vezes. Abro o zíper, de supetão puxo sua calça a fazendo deslizar pela pia. Assustada, Emi não reage, passo um pé apos o outro, sua calcinha branca deixava tudo a mostra, era inútil usá-la. Eu estava excitado para caralho, mas não iria fode-la, quero mostrar o que ela perder por ser indecisa. Seu peito subia e descia de forma satisfatória quando encontrou meus olhos.

Passo meu dedo por sua calcinha, a fazendo gemer enquanto fecha os olhos. -Will, por favor.- a voz manhosa me faz sorrir. A largo lá, pego a toalha que estava pendurada antes de sair do banheiro em direção ao corredor. Eu estava sorrindo, como se fosse a coisa mais legal do mundo a ver assim. Eu queria, queria muito vê-la gemer implorando para que eu a fodesse mais forte, mas por hoje é só.

Desço as escadas indo em direção a porta. Rafaelo vestia só uma calça de moletom do clube de natação. Seus olhos se esgueiram olhando para meu pau, tava evidente que eu tava duro para cacete. A cozinha estava vazia, e a luz da sala apagada, os pais deles já haviam subido.- que problemão.- Rafaelo fala dando um sorriso de canto. Ele se parecia com Emilie, não tanto, na verdade, seus olhos eram escuros e seus cabelos mais ainda. Ando em sua direção mudando meu foco.- Tantas mulheres por aí, você escolhe a pior.- a voz fica rouca quando abaixa o tom.

Me sento ao seu lado no chão da cozinha encarando a toalha envolta do meu dedo, pego a cerveja que ele ergue até mim. Do um gole sentindo o gosto forte.- não escolho.- finalmente o respondo. Seus olhos me olham de canto antes de sorrir novamente.

..

Passo pelo lobby da casa sentindo o vento frio ficar para trás quando fechada a porta. O tilintar da taças soam entre o eco da sala mais a frente, chegando até mim. Fecho os olhos irritado pelo fato de que ainda estavam acordados, e possivelmente ainda comemorando o dia glorioso. Silenciosamente, ando pela sala vazia, a luz da cozinha era a única que me fazia não tropeçar no vários vasos caros que minha mãe colecionava. Passo por eles subindo os degraus lentamente, meu corpo tava mole, não queria nada além de sossego. Estar com ela me deixava assim, calmo, nem vários maços de cigarros poderiam me acalmar assim.

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