12| Aquele com a mãe das fênix

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"Pegue a estrada, Henry, e não volte nunca mais, nunca mais, nunca mais, nunca mais. Pegue a estrada, Henry e não volte nunca mais. Agora, amor, ouça, amor, não me trate assim porque eu vou me recompor um diaNão ligo se você vai voltar, porque já entendi bem que você não tem poder, você simplesmente não é bom."

Ray Charles- Hit The Road Jack

23 de
Dezembro

Dandara e Mayla voltaram para a casa de Daena. As três começaram a traçar o plano de ataque, não poderia demorar mais, Ariana tinha desaparecido e as chances dela mesma ter ido até Henry e contar onde Dandara e Mayla estavam eram grandes. Mayla se lembrou do livro deixado por sua mãe, nele tinha o ritual que toda fada fazia para libertar a sua habilidade e talvez pudesse ajudar contra o exército de Henry. Mayla organizava o ritual, receosa de que não conseguiria, mesmo assim fez tudo como está escrito no livro. Espalhou velas verdes para atrair crescimento, ligou a água da banheira, enquanto colocava pétalas de rosas brancas, alecrim e alfazema em água morna e esperou por alguns minutos. Coou as ervas e despejou na natureza, e a água carregada com novas energias derramou na banheira, se despiu e entrou.

Ela precisava relaxar, mas sua cabeça não desligava, só conseguia pensar que aquele ataque custaria a vida de mais pessoas além da dela. Quando finalmente relaxou, acabou pegando no sono sem perceber e começou a ter sonhos estranhos, um deles mostrava três meninas chorando procurando a mãe e apontando para o céu, em que, um a fênix voava em chamas, voava até a cidade de Eldorado e queimou toda a cidade. Ao acordar assustada, se depara com o banheiro pegando fogo, mas não foi causado pelas, já que estavam intactas. Mayla se levantou da banheira e sem entender como conseguia, mas sabia que consumiria o fogo, então estendeu a mão e todo fogo foi até ela. Saiu da banheira e vestiu o roupão, ainda sentindo o corpo formigando e seguiu para o quarto, que não tinha iluminação, só uma luz amarela depois da janela do quarto.

— Não vamos a lugar algum!- Mayla escutou a voz da sua irmã, então se aproximou da janela para entender o que estava acontecendo. Viu tochas acesas e uma motivando em frente a casa, mas as pessoas só olhavam para um homem de uniforme que segurava o braço de Dandara.

Mayla desceu correndo e saiu da casa, viu que a terra estava com marcas de luta de magia e Dandara e Daena tinham correntes de energia que impedia que usassem magia. - Mayla, foge daqui, ele trabalha para Henry.- Daena falou no alto valiriano.

— O que ganhamos por entregar elas ?- uma mulher se aproximou do homem.

— Vocês não vão ganhar nada e fiquem gratas pela aldeia não está no foco de Henry.- O homem falou alto o bastante para que todos que estavam em volta. — Agora eu preciso levar a sua cabeça e da sua irmã. - Dandara tentou soltar o braço e arranhou o rosto dele e recebeu um murro na cara.

— Ei!- Mayla chamou atenção do homem.

Quando a teve, se aproximou dele com passos largos, enquanto segurava uma tocha acesa que era usada para iluminar as ruas e esfregou o fogo na cara dele.

— Leva isso pra Henry, seu filho da puta. - As pessoas ao redor se afastaram espantadas. Mayla verificou se Dandara estava bem e foi para o meio da multidão.

— Vocês viram, a única opção é seguir a rainha Dandara. Henry não tem planos para a aldeia agora, mas se ele continuar no comando a aldeia será a próxima ! Dandara.- aponta o dedo para a irmã. — Está dando a cada um a oportunidade para crescer e mesmo assim ficam em dúvida? Eu digo..- Uma mulher se aproximou e deu um murro no rosto de Mayla.

— É o meu marido sua filha da puta.- a mulher gritou e foi até o homem com o rosto queimado.

— Ele ainda está vivo.- Daena verifica o pulso.

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