. • ☆ Capítulo 23 ☆ • .

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Acordei suando, a respiração ofegante ecoando no silêncio do quarto

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Acordei suando, a respiração ofegante ecoando no silêncio do quarto. Meu coração parecia uma bateria descontrolada, batendo descompassadamente no meu peito. A escuridão ao redor parecia se fechar sobre mim, como se quisesse me sufocar junto com as lembranças perturbadoras do sonho que ainda giravam em minha mente, como um carrossel de pesadelos.

Levantei-me com as pernas bambas, lutando para encontrar equilíbrio enquanto quase tropeçava no tapete ao lado da cama. A urgência pulsava dentro de mim, um impulso incontrolável que me levou a caminhar rapidamente em direção ao banheiro. Cada passo era uma luta contra a sensação de desorientação e a opressão do que tinha acabado de experimentar.

A luz fria do espelho revelou um rosto pálido e olhos arregalados. Minha respiração ainda era rápida e descompassada. Abri a torneira com pressa e deixei a água gelada escorrer pelas minhas mãos antes de jogá-la no rosto. O choque térmico me fez estremecer, mas ajudou a clarear um pouco os pensamentos.

— Maldito sonho — murmurei para mim mesma, tentando encontrar algum sentido nas imagens que me assombravam.

Fechei os olhos por um momento, numa tentativa desesperada de apagar as cenas vívidas que ainda insistiam em se repetir implacavelmente na minha cabeça. A presença de Ravenna, sua voz sussurrante ecoando como um eco sinistro, seu olhar penetrante que parecia perfurar minha alma... Era como se ela estivesse realmente ali, controlando cada detalhe do meu subconsciente com mãos invisíveis.

Um calafrio percorreu minha espinha, arrepiando cada centímetro da minha pele. A sensação de vulnerabilidade se intensificou, deixando-me ainda mais inquieta e desconcertada. Aqueles momentos de invasão, onde seus desejos se misturavam aos meus próprios pensamentos, eram perturbadores e perturbadores. Eu sabia que precisava encontrar uma maneira de romper esse vínculo psíquico, antes que fosse tarde demais.

Respirei fundo, buscando desesperadamente um ponto de equilíbrio. O relógio na parede marcava 3:27 da manhã, as horas escoando em um silêncio opressivo. Não havia como voltar a dormir depois disso. Cada vez que fechava os olhos, sentia a presença de Ravenna se aproximando, como uma sombra inevitável e inescapável.

A sensação era sufocante, como se ela estivesse lá, pairando sobre mim, invadindo meus pensamentos mais íntimos. Meu coração batia descompassado, a ansiedade crescendo a cada segundo. Tentei acalmar minha mente, focando na respiração, mas era inútil. A imagem de Ravenna, sua influência, era esmagadora, implacável.

Levantei-me da cama, sentindo o frio do chão sob meus pés descalços. Caminhei pelo quarto, tentando afastar a sensação de que estava sendo observada. Mas não importava o quanto me movimentasse, a sombra dela estava sempre lá, à espreita, tornando impossível encontrar paz.

Saí do banheiro, o vapor quente ainda pairando no ar, e me enrolei em um cobertor macio. Sentei-me na beirada da cama, sentindo o peso do mundo sobre os meus ombros. Olhei para o celular, hesitante. Uma notificação piscava na tela, mas não fiz questão de verificar o que era. Lidar com trabalho parecia algo surreal e distante.

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