isadora pediu, isadora consegue.
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Stenio se perdeu na boca dela. A beijava com intensidade e desespero, até se lembrar de que não podia.
Ele afastou a boca, tentando parar.
Virou o rosto pro lado direito, se desvencilhando. Tirou a mão de dentro do vestido dela, contrário aos seus instintos mais naturais.
Heloísa o pegou pelo queixo, virando o rosto dele na direção da boca dela. Voltou a beijar seu ex marido com toda a vontade do mundo, o que ele correspondeu no mesmo segundo.
Ela soltou o rosto dele para abrir os botões do vestido de camisa verde que ela levava no corpo. Estava toda montada para ele. A lingerie certeira, em sua cor favorita. Vermelho, que destacava a pele bronzeada da delegada.
— Helô.. — Ele falou baixo, tentando criar coragem para se afastar. Parou o beijo pela segunda vez, segurando na cintura dela. Sua intenção era afastá-la. — Heloísa. — Ele insistiu, agora mais severo.
Afastou o rosto do dela, e assistiu quando a delegada jogou os longos cabelos enrolados nas pontas para trás. Estava maquiada, linda. Ele agora tinha a visão do corpo dela conforme o vestido era jogado para longe. Ela o havia aberto por completo, e estava só de lingerie no colo dele.
Stenio desceu o olhar para o corpo dela. Não sabia exatamente o que o enfeitiçava tanto. A marca do biquíni, o corpo bronzeado na medida certa.. O abdômen trincado mesmo depois de duas filhas, o quanto aquela calcinha era cavada e não escondia absolutamente nada.
Ele não era bobo. Sabia onde ela estava indo com aquele encontro disfarçado, mas não pensava que Heloísa tinha se programado tanto assim pra ele. A lingerie combinando, na sua cor favorita, era prova de que ela estava mal intencionada.
E então ele se lembrou de seu último feito, e percebeu que não poderia continuar.
— Não dá, eu não consigo. — Ele murmurou, jogando a cabeça para trás.
Como estavam no chão, recostou a cabeça no sofá. Heloísa foi rápida e passou a beijar seu pescoço, logo abaixo de onde terminava a barba por fazer.
Sentiu os chupões daquela mulher que era absolutamente extraordinária com os movimentos da língua, e sentiu seu corpo arrepiar.
— Consegue sim. — Ela sussurrou, rebolando no colo dele.
Alcançou a boca dele depositando beijos por toda a extensão de seu pescoço, subindo pelo queixo, até alcançar seus lábios. Voltou a beijar o ex com intensidade, do jeitinho que sempre o deixava louco de vontade de transar. Era sua cartada final. Ou quase.
Frustrada com a falta de iniciativa dele, Heloísa alcançou a mão do advogado e a levou até seus seios, os tirando do sutiã sem quebrar o beijo de língua.
Ele aos poucos se rendeu, mesmo sem querer. Não conseguia se afastar pela terceira vez, então seu corpo só se moveu na mesma direção que ela. Ele sentiu o quanto estava molhado na cueca, e passou a apertar os peitos dela com força. Os movimentos mais brutos que o comum, de tanto desespero por ela.
Heloísa escorregou as mãos até abrir a camisa do advogado, e nessa dança eles se livraram do restante das roupas, sem sair da posição. Stenio abdicou do beijo por tempo o suficiente para alcançar os peitos dela com a boca.
A delegada continuava esfregando a intimidade pela extensão do pau dele, num frenesi rebolando até o abdômen do advogado e voltando para trás.
Quando tirou um gemido dele foi quando se sentiu satisfeita. Desceu a mão pelo corpo de Stenio, checando se ele estava pronto para ela. Esfregou o polegar na glande dele, sentindo o pré gozo escorrendo e deslizando o dedo na cabeça do pau dele.
— Eu te disse que você consegue. Você sempre consegue. — Ela elogiou num sussurro sexy. Ele a olhou nos olhos, completamente enfeitiçado.
Fazia muito tempo que não sentia esse tesão, esse desespero por alguém. Sentiu a ex mulher segurando seu pau precisão enquanto levantava o corpo para encaixar ele dentro dela. Ela se sentou em seu colo, lentamente, aproveitando a sensação enquanto ele a preenchia lentamente. Sentou até o fim, roubando outro gemido da boca dele. Contraiu o corpo com a finalidade de ficar mais apertada ao redor dele, e delirou com o sorriso que tirou do advogado.
— Eu devia ir embora. — Ele murmurou, tentando recobrar os sentidos.
— Daqui uma hora você vai. — Ela sussurrou de volta, garantindo. Apoiou os joelhos no chão e começou os movimentos de vai e vem, se apoiando com as mãos no abdômen dele.
Voltou a beijar sua boca de língua.
Rebolava no colo dele com força, e o fez colocar as mãos na bunda dela. Stenio apertou com força, e ambos gemeram um na boca do outro. Isso tirou um sorriso malicioso dela, como se ela estivesse se divertindo demais por dar prazer a ele.
— A gente não devia.. — Ele murmurou, franzindo o cenho. Desceu o olhar pelo corpo dela, e assistiu enquanto seus peitos balançavam a medida que ela sentava nele.
— Shhh. — Heloísa colocou o dedo indicador na boca dele.
Stenio a pegou pelo cabelo com força, uma pegada bruta que a fez entortar o pescoço. Adorava quando ele fazia assim. As coisas entre quatro paredes eram sempre intensas com ele.
Ele se apressou em inverter as posições, sabendo que se ela continuasse por cima, não iria aguentar muito. Ela o agarrou, enganchando as pernas em sua cintura, e Stenio se deitou sobre o corpo dela, enlaçando sua mão na da delegada. Levou o braço dela acima da cabeça, e encostou a pontinha do nariz no dela. Fechou os olhos, sentindo a ex mulher apertar sua mão com força, enquanto gemia seu nome.
Os movimentos cada vez mais profundos e intensos, não eram tão rápidos assim. Ele aproveitava cada sensação, e ela também. Era delicioso, do jeito deles. Na frequência deles. Não queriam que acabasse, porque por eles passariam o resto da vida ali, um com o outro.
Stenio olhou nos olhos de Heloísa e a viu com os olhos marejados. A delegada levou a mão direita até o rosto do advogado, acariciando sua mandíbula.
A qual ele pressionou, desconfortável com o carinho. Se rendeu ao sentimento, ao momento. Encostou a testa na dela e ambos fecharam os olhos, sentindo que estavam para alcançar o clímax, juntos.
Gemeram um com o outro, naquela sala de estar, aproveitando o momento como nunca. Não tinham ficado com ninguém desde a última vez deles, o que fez com que tudo fosse bom demais. Ele não se aguentou ao sentir Heloísa se tremendo toda por ele, e jorrou pra dentro dela.
Trocaram olhares de confidência enquanto gozavam juntos, um assistindo as expressões faciais deliciosas do outro, enquanto o parceiro se deliciava naquela sensação inigualável. Ofegantes, os dois pararam pouco a pouco, ainda com as testas coladas.
— Stenio, eu.. — Ela gaguejou, e sentiu uma lágrima escorrer.
Ele respirou fundo, apoiando as mãos no chão, ao redor da cabeça dela.
Ela não diria o que estava em sua mente.
Ele queria dizer que também a amava.
— Shhh.
Ao invés disso, trocaram mais um beijo. Esse agora diferenciado, sem pressa, sem tesão. Só um amor que transborda, transforma e não se acaba.
Adormeceram abraçados ali mesmo a luz do luar que entrava pela sacada aberta, ele abraçado na cintura dela como se nada tivesse mudado.
