Stenio não pensou duas vezes antes de empurrar aquela mulher maravilhosa contra a cama. Não parava de beijar sua boca, com receio do que seria dito caso o fizesse. Não queria continuar brigando mas sabia muito bem que Heloísa não era mulher de não terminar uma briga, por mais que o tesão falasse mais alto. Precisaria fazer com que ficasse quieta.
Enfiou a mão dentro da camiseta do pijama de seda regata vinho que ela tinha no corpo. Levou a mão até seus peitos e massageou, deixando escapar um gemido. A sensação de encostar no corpo dela não se comparava a absolutamente nada nesse mundo.
Parou o beijo tempo suficiente para tirar a parte de cima do pijama dela e, antes que Heloísa pensasse em dizer qualquer coisa, Stenio atacou sua boca mais uma vez.Sabia que a mulher dormia sem lingerie, e isso o deixava ainda mais com tesão. Nos tempos dourados, dormiriam nus na mesma cama, e caso Clara acordasse no meio da noite, tinham dispostos os roupões que cobriam o corpo em questão de segundos.
Ele resolveu finalmente soltar a boca dela e se surpreendeu enquanto a delegada não o respondia de forma alguma, muito pelo contrário. Ela simplesmente relaxou o corpo na cama, ficando ainda mais tranquila. Soltava gemidos mansinhos a medida que ele beijava seu corpo, lambia seu seio e descia a boca pelo abdômen definido, explorando todo o caminho até o shorts do pijama. Stenio apoiou os cotovelos na cama, olhando para ela com surpresa. A falta de protesto era estranha. Talvez ela o quisesse na mesma proporção que ele a queria.
Ele olhava para ela esperando um sinal. Qualquer coisa. Uma reclamação, briga. Sentiu a mão da delegada indo para seus cabelos grisalhos, e logo pressionando seu rosto contra o corpo dela. Deu uma risadinha, sem acreditar.
Safada.
Pensou.Talvez deixariam a briga para outro momento, o que para ele estava ótimo. Se desfez da parte de baixo do pijama dela, enquanto a delegada simplesmente puxava a toalha presa na cintura dele, jogando longe.
Stenio fez uma anotação mental de como ela normalmente brigaria com ele por deixar a toalha molhada em cima da cama mas aparentemente naquele momento absolutamente nada importava para ela além do sexo. Seu tesão só crescia.
Ele abraçou as coxas da esposa afastando suas pernas e enfiando o rosto bem no meio. Sentiu Heloísa enlaçar as pernas ao redor do braço dele, lhe dando mais espaço e se abrindo por completo para o advogado. A olhou, em êxtase. O ritmo deles se encontrando na cama era algo que nunca o deixava de surpreender. Era como se aquilo fosse a coisa mais certa do mundo.
Fechou os olhos e se aproveitou do cheiro e do sabor dela.
Heloísa amava essa perspectiva. Aquele homem delicioso no meio de suas pernas, sem frescura alguma. Enquanto ele a chupava, ela conseguia sentir o tesão. Alguns homens poderiam até fazer oral bem, mas ele..
Stenio demonstrava quase uma paixão. Não cabia a menor dúvida para Heloísa de que esse era o momento favorito dele no sexo. Não gozar, não a penetração. Mas sim quando ele a fazia gemer como uma louca e convulsionar na cama de tanto tesão. Ele era esse cara, que se satisfazia e ficava extremamente excitado por dar prazer para ela. E ela amava isso. Amava sua dedicação, as chupadas ritmadas com a boca, a língua inteira ali, se esfregando nela, com sede. A cada gota que escorria dela, ele se realizava.
Era fato que em poucos minutos, para não dizer segundos, Heloísa se desmanchava na boca dele. E ele continuava, sabendo que ela conseguia fazer isso de novo, e de novo. E ele simplesmente permanecia ali, até ela implorar que parasse e a fodesse logo. Ele gostava de cansar a delegada, e lhe dar o auge do prazer logo nas preliminares. Desse modo, a penetração era um plus.
Ele não precisava de mais nada depois de assistir o corpo de Heloísa se contorcendo na cama deles.
Sentia o pau latejar, babar por ela.
— De quatro. — Ele deu o ultimato.
Heloísa respirou fundo, assentindo. Gostava que ele tomasse o controle na cama. Estava cansada de ter o controle o tempo todo, vinte e quatro horas.
Se um bandido aparecesse, Stenio não lidaria com isso, e sim ela. Mas na cama.. Ele era o responsável por tudo. E ela só se deixava ser manejada, controlada. Isso era um acordo silencioso entre os dois, ambos gostavam disso.
Assim que Heloísa se esforçou o suficiente para virar o corpo, se segurou na cabeceira da cama. Encostou o peito no colchão, empinando bem para o marido. Sentiu o cuspe de Stenio escorrer por seus buracos, se perguntando se isso era realmente necessário. Ele sabia que ela estava extremamente molhada e gozada a esse ponto.
Mas havia algo em assistir aquele homem por cima do ombro direito, cuspindo no vão entre eles, que era extremamente erótico. Heloísa mordeu o lábio inferior sentindo enquanto o advogado se esfregava entre os buracos dela, ameaçando enfiar. Gemia baixinho enquanto ele decidia onde queria foder.
Ela gostava da sensação enquanto o advogado a comia de quatro. Ele ia bem fundo, atingindo a parede de seu útero, causando uma dorzinha agradável. Ele não era nada delicado e mostrava exatamente o porquê de estar na academia nos últimos anos. Era bruto, forte, grosso.
A segurava pelo cabelo, fazendo a mulher se empinar cada vez mais para ele.
Ela assistiu o marido lamber os dedos, deixando-os babados. Enquanto mentia dentro dela, esfregou os dedos no buraco e enfiou devagarinho.Heloísa fechou os olhos com força, sentindo a dor dobrar. Adorava quando ele fazia isso. Usava todas as cartas que tinha na manga.
Sabia que ele estava acostumando o local, introduzindo o dedo vagarosamente. Aos poucos enfiou dois, enquanto tirava e enfiava em repetidos movimentos. E depois três.
Heloísa sentiu o corpo se arrepiar por inteiro quando ele enfiou se enfiou por inteiro no lugar dos dedos. Tentava não gemer, mas agora seu corpo arrepiava por completo. A dorzinha no fundo era fenomenal, tanto quanto saber o quanto ele gostava daquilo. Ela se apertou, tentando oferecer ainda mais prazer para ele. Roubou um gemido do esposo, e isso.. Ninguém poderia pagar pra ela se sentir tão realizada.
Sentiu Stenio abraçar sua cintura com o braço direito, levando o dedo médio e o indicador até seu clítoris. Fazia movimentos circulares enquanto gemia rouco em seu ouvido, metendo fundo e forte sem dó alguma.
A delegada tinha dificuldade para se manter firme na cama. Sentia seu corpo derreter aos poucos, e revirava os olhos numa frenesi que homem nenhum conseguia se igualar ao ex. Atual. Stenio.
Ambos perderam os sentidos e não pararam até que estivessem satisfeitos, a madrugada inteira. Gozando um com o outro, um dentro do outro.
