O garoto do interior 02
•Sn•
Sn: O QUÊ ?
Chefe: é isso que você ouviu (ela grita) pega suas coisas e vai embora.
Sn: agora você quer que eu vou ?
São exatamente 14:00 hrs da tarde e eu estava desde ás 07:00 da manhã fazendo maquiagens em dois grupos.
Chefe: você fica quieta, VOCÊ É MUITA ABUSADA. (Ela bate um pé no chão)
Sn: abus4da eu ? Você que é uma exploradora, como me faz trabalhar até agora já ciente que eu ia ser mandada embora pelo fato de ontem? (Aponto o dedo em sua direção)
Chefe: é pra isso que vocês contratados servem, para trabalhar.
Sn: você é uma ridícula mesmo (eu sinto um ód1o imenso correr em minhas veias )
Chefe: ridícula é você (ela grita como uma criança mimada) maquiadora de meia tigela.
Sn: pelo menos eu sei maquiar, e você que depende de outra pessoa, a babá deve limpar até sua bunda né?
De branca a mulher em minha frente ficou vermelha, ela bufa como um touro raivoso.
E para ajudar, eu ainda estava vestindo uma blusa vermelha, um ótimo alvo.Ela vem em minha direção e eu não dou nenhum passo recuando, ao contrário afirmo meus pés no chão.
Chefe: agora eu acabo com você (ela gruda em meu cabelo)
Eu não posso acreditar nisso, além de ser mandada embora, iria apanhar de graça? Ah não da não.
Eu grudo em seu cabel0 e ouço ela gritar, eu já sabia que seu ponto fraco era o cabelo então foi muito fácil.
Sn: nunca mais coloca a mão em mim (eu puxo firme seu cabelo )
Chefe: aí meu cabelo (ela grita)
Sinto algumas mãos entrar em nosso meio tentando de uma forma me separar.
Sn: isso é um jeito digno de ser mandada embora depois de correr várias vezes para o banheiro. (Olho pra ela com um sorriso maléfico) vagabunda .
Chefe: chamem a polícia agora. (Ela solta meu cabelo)
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Xx: então a senhorita chamou ela de.. (o policial tenta falar a palavra mas não consegue) de mulher atoa né?
Sn: sim eu chamei (afirmo enquanto estou com a cabeça baixa)
Xx: porquê chamou?
Sn: porquê ela é? (Falo o óbvio)
Lisa: Sn (ela diz meu nome me repreendendo)
Chefe: tá vendo senhor policial ela é uma desbocuda (ela fingi um choro)
Sn: mas ela me humilh0u primeiro, e falou coisas piores (olho pra ele) chamá-la de vagabunda é até um elogio.
Xx: senhorita Sn você não está colaborando.
Lisa: desculpa senhor policial é que ela é de uma cultura diferente.
Olho pra ela estranhando sua fala, eu sempre morei na Coreia, a única diferença que tenho parentes brasileiros, mas nunca conheci o país.
Xx: não me importa de onde ela seja, você terá que pagar um milhão de wons para sair daqui (ele aponta a caneta pra mim)
Sn: o que ? Um milhão? Eu nem tenho isso (me levanto da cadeira )